LEGENDAS |
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Poesias-->Solo -- 17/01/2012 - 00:07 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Solo
Fui despedir o ano velho
saindo que estava para sempre.
Já gasto e sem ar resolveu
se deixar exterminar;
acessou uma cápsula invisível
e partiu.
Nós aqui festejamos o novo
e os objetos estranhos e velhos
o recebem com vontade
de chorar.
Gira a Terra que tenta abraçar
sol gigante
ouro velho
calor
e em meu peito o relógio do ritmo
me pergunta
pergunta
pergunta
em que canto estará o coração
que me dói por ausente
e fugaz
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