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Cronicas-->Da massiva revelação emanante -- 10/08/2006 - 23:34 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entre a depreciação covardemente mixordeira


A José Hermano Saraiva
designam-no por "o último salazarista"
o que quer dizer: "A derradeira dignidade"



Quem sobre a Internet se debruça e entra a navegar em português, pelo menos nos sítios que permitem comentários e pareceres à volta do que está exposto, de imediato se lhe depara o famigerado "das duas, uma": o elogio imbecil a raiar a estupidez ridícula ou a depreciação invejosa, plena de estultícia e laivos de garnizé tresloucado. E como é difícil agarrar um garnizé quando o diacho do bichinho entra em pànico.

Outrossim, sempre que o galináceo é mais crecido, presumido detentor de esporões calejados no chiqueiro do esgravatamento, assim que as galinhas cacarejam a sonhar com ovo, a presunção parece milho a esfarelar-se em entediante alimento intragável, revelando quanto o miserabilismo grassa na veia linguística dos frustados que sequer respeitam a graciosa estadia no galinheiro.

Num relacional ápice, que como flecha ávida de esclarecida lucidez atravessa toda a minha existência, faceio-me com o óbvio "porquê" que traz na ponta do vocábulo pronta a resposta: o actual regime político e social empareda-se na exemplar memória de Salazar, assim como este se emparedou na ácida e incisiva escrita de Albino Forjaz de Sampaio, génio emparedado na conspurcada memória do último século.

Em Portugal, decorrendo Agosto de 2006, espanta ver, entre as sombras criadas pela luz artificial da inconsciência tácita, como a hipocrisia se senta e a covardia se põe de pé. E digam-me lá, santinhos meus, qual o pormenorzinho que escapa ao vendaval de espertalhões que, do cume ao sopé, se acoitam nos interstícios do sistema vertente?...

Corajosamente, o professor doutor José Hermano Saraiva, em desabafo público eminente e iminente, afirma "não ter culpa de pensar como pensa", lamentando que a preciosa educação intelectual que teve a dita de receber não se tenha expandido sobre o pentagonal e enciclopédico alicerce da realidade simples:

a - águia
e - égua
i - igreja
o - ovos
u - uvas

E por causa da Mocidade Portuguesa
surgiram os meninos sem defesa,
de lés a lés, entre a depreciação covardemente mixordeira...



António Torre da Guia
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