Sempre ele, Martinho da Vila, o homem que leva a vida devagar, devagarinho, que sonha, que ama, que canta e encanta. Ele fala de Martin Luther King como um parceiro da paz e da paciência ao dizer: "A paciência sempre Lutherkingueando".
Dá a impressão que Martin o guia no caminho da paz. Quando a gente está em paz com o mundo, passa a lembrar das pessoas boas que se foram. São sempre aquelas pessoas que emanavam paz em seu olhar e seu sorriso. Por isso a falta que a pessoa faz é tanta que: "A saudade me maltrata e a saudade me conforta".
Há outras pessoas que fazem parte do nosso convívio e as queremos tão bem que rezamos todo dia para que elas não nos deixem. A gente ama e quer ser amado com a mesma intensidade, porque: "A tua alma-gêmea não tem par, porque és ímpar".
Se eu digo que te amo, estou falando a verdade. Quando se fala em amor não se deve mentir. Assim como o ditado popular diz que a mentira tem perna curta, Martinho proclama: "A verdade é verdadeira e a mentira é mentirosa".
Que a verdade é verdadeira não resta a menor dúvida. Que a mentira é mentirosa, idem. Mas que "A vida é um segmento de reta sinuoso", essa nem Einstein explica, Martinho.