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Contos-->Deserto no Oriente -- 03/04/2010 - 13:49 (Fabrício Sousa Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Deserto no Oriente


A verdade é que realmente pude constatar a beleza daquele lugar. Mesmo que não presenciasse ainda. Há dez anos, fiquei profundamente encantado com o berço da civilização. A certeza de um dia estar naquele lugar não me acompanhava nas viagens imaginárias. Embora soubesse da distância entre realidade e ficção, ignorava-a. Gostaria mesmo era de visualizar todo aquele filme presencialmente. Há outra diferença entre gostar de visualizar e visualizar. Eu sabia disso; naquele momento não gostaria de saber. Às vezes, ignorar a realidade é o maior remédio para a impotência. Sentir-se impotente diante de algo realizável é a morte para quem ignora o destino. Estava fadado a apenas ver passar pela mente os detalhes históricos do berço da civilização. Ver apenas o filme. Filme. Desliguei a televisão e abri um livro para viajar um pouco mais próximo à realidade. Livro é diferente. Pode-se comprar um. Lê-lo. A parte da leitura é fantástica. Ler um livro é como assistir a um filme, aliás, é mais que assistir a um filme. O filme é fascinante, contudo as imagens já estão prontas, fascinantes, mas prontas. O livro é bem diferente. Ao abrir um, inicia-se a viagem. Entretanto, o leitor forma sua imagem. Os detalhes narrados pelo escritor são suporte para a criatividade do leitor. O leitor X imaginará um ambiente diferente do leitor Y. Por que isso ocorre? Ora, porque o livro desenvolve a imaginação subjetiva. Baseado nisso, abri o livro para desenvolver a minha imaginação ao mesmo tempo em que poderia enganar a fome de conhecer o berço da civilização.

Algo me fascinava naquela palavra. Uma, duas, três, quatro, cinco... cinco sílabas: Mesopotâmia. A região no Oriente Médio entre rios. “Quais eram mesmo os rios?” Passei as vistas rapidamente sobre as letras do livro; mais pareciam formiguinhas caminhando sossegadamente. “Aqui!”. Encontrara o nome dos rios. Mesopotâmia região entre os rios Tigre e Eufrates. Paralisava as vistas sobre a fotografia da região entre rios. Entre a Pérsia e a Arábia. Assim como o rio Nilo no Egito, o Tigre e o Eufrates eram cultuados como verdadeiros deuses. A princípio, não compreendia como se poderia cultuar um rio. Todavia, quando li que a região era um grande deserto, comecei a entender a importância desses rios. No momento em que enchiam, alagavam as margens, deixando-as férteis. Na época do pós-enchente, os habitantes da região desenvolviam a agricultura e criavam animais. Tempos depois, a fim de criar alternativas à seca, sobretudo na época em que os rios não enchiam, desenvolveram técnicas de irrigação, as chamadas obras hidráulicas. Encantava-me a inteligência desses povos. O que me encantava ainda mais era a cultura deixada por esses povos. Ao passar as vistas pelo livro, visei a palavra Babilônia. Automaticamente fui lançado à época das aulas de Geografia e de História. Lembrei o rei mais importante dessa cidade: Hamurabi. Não poderia também deixar de lembrar seu famoso código. Conquanto o Código de Hamurabi fosse aparentemente justo, não o era na prática. “Olho por olho, dente por dente”, entre iguais. Entretanto, se o conflito ocorresse entre diferentes, a pena seria branda. Percebi que a injustiça da divisão de classes era bastante antiga. “Quem faz as leis são os maiores beneficiados por ela”. Após passar as vistas sobre a imagem do castelo construído na gestão de Nabucodonosor, rei dos Caldeus, e os magníficos Jardins Suspensos da Babilônia, decidi de vez que não tardaria muito até chegar o dia em que visitara esse lugar.

Fechei o livro de História. Porém, para mim, a história não havia acabado. Desnudei-me e entrei no banheiro para tomar um frio banho. Necessitava de um momento introspectivo. Vesti-me rapidamente a fim de não me atrasar para a aula de História na universidade. No caminho, dentro do trem, resenhava comigo mesmo a história da Mesopotâmia. “Como levantar dinheiro para conhecer a região?” Não chegava a um consenso subjetivo. Apenas escrevia. “É verdade, a escrita!” Comecei, no trem, a escrever artigos sobre história. Também fui levado ao caminho da crônica. Precisava exteriorizar minhas idéias, obviamente a conseqüência da publicação traria benefícios financeiros. Alguns meses depois da idéia de escrever, já reunia dez artigos e três crônicas. Cheguei ao Correio Brasiliense a fim de falar com Ricardo Noblat. Admirava seu trabalho. Todavia, a desgraça tomou conta do momento quando recebi a notícia de que Noblat e sua equipe haviam saído do jornal. Decidi não comprometer meus textos com qualquer equipe, sobretudo, ligada ao senador construtor e ao governador grileiro. O fato de o Correio Brasiliense estar sob nova administração me entristeceu profundamente, no sentido democrático e intelectual. Entretanto não me desanimei. Num momento de ausência da razão, corri ao aeroporto. Que loucura! Sem passar em casa, saí do prédio do Correio disposto a ir direto à São Paulo da Folha. Embarquei no primeiro avião com destino à terra da garoa. Durante o vôo fiquei imaginando a inconseqüência da minha ação. Por outro lado, se alcançasse meu objetivo, estaria efetivamente fazendo o melhor negócio da minha vida. Afinal, a Folha tem maior representatividade entre os periódicos do país. O futuro dependia do presente mais do que nunca.

Há dez anos daquele vôo que revolucionou minha vida, lá estava eu no outro vôo que, sem dúvida, marcaria a existência de um sonhador a caminho da realização. Agora mais maduro em meu sonho e mais frio nas expectativas. Não sei se apenas porque a região não se chama mais Mesopotâmia, o que seria ridículo, ou porque as constantes batalhas destruíram parte das riquezas arqueológicas. Apesar da frieza, não se poderia negar a importância daquele dia. Enquanto voávamos, informava-me a cerca do país, que se situa hoje na região da antiga Mesopotâmia: o Iraque. Ao assistir aos noticiários, ouvia sempre falar que Sadan Russein, líder do país desde 1979, era bárbaro na luta contra seus principais opositores, os curdos. Mas, a maior projeção na mídia era a guerra Irã-Iraque. Não consegui compreender o motivo pelo qual os irmãos mulçumanos Sadan e Khomeini se odiavam mutuamente. Muitos civis pagam com a vida pela intransigência de alguns líderes. “Graças a Deus que os conflitos acabaram. Se ainda houvesse, não viria ao Iraque agora”, pensei enquanto refletia sobre a leitura. Como segundo maior produtor de petróleo do mundo, e um dos líderes da OPEP, o Iraque era um dos países mais desenvolvido da região. A leitura sobre o Iraque já me estava fascinando. Havia hospitais de qualidade, saneamento básico atingia um número considerável da população, o poder aquisitivo era um dos melhores do Oriente Médio, obviamente, se se comparar aos países da região, que são de baixo desenvolvimento econômico. As idéias sacudiram quando passamos por uma forte turbulência. Subitamente, fechei a revista e olhei o território iraquiano pela janela. O ar que estava sentindo era de dever cumprido. Havia começado a realização do meu sonho.

No caminho do aeroporto ao hotel, fui apreciando a paisagem de Bagdá. Os palácios do presidente, construções históricas e casas de um estilo diferente do ocidental. O rádio do táxi tocava uma música em homenagem ao líder Sadan Russein. Não pude constatar se as mulheres do Iraque eram belas, porque estavam bem cobertas, até o rosto, de modo que apenas os olhos ficassem de fora. Cheguei ao hotel. Após as burocracias hoteleiras, subi para meu quarto. Desfiz a mala, organizei as roupas, tomei banho. Apesar do sono, estava disposto a percorrer a cidade a fim de conhecer suas maravilhas. As construções palacianas me encantavam, embora não pudéssemos entrar e conhecer a parte interna. Tirei algumas fotos e fiz algumas anotações para meu livro. Quereria escrever sobre essa região. Abandonei os palácios e dirigi-me aos templos islâmicos. Algumas construções datavam de séculos atrás. O que mais me chamava a atenção era a arquitetura. Não conseguia encaixar no modelo Barroco, nem Árcade, qualquer outro que eu conhecia. Nem por isso deixaria de anotar os detalhes das curvas das construções. O tamanho era outra coisa que impressionava. “Quantas coisas aconteceram para que esta edificação pudesse ser concretizada!”, pensava imaginando o número de escravos e mortos, além, é claro, da vultosa soma de dinheiro destinado à construção. O fato de conhecer as ruínas do castelo dos reis dos Caldeus fazia lembrar-me da história de Nabucodonosor. De súbito, perguntei ao guia a localização aproximada dos Jardins Suspensos. Ao chegar ao local indicado, fiquei quieto por alguns minutos. Tentava visualizar a beleza dos Jardins. O guia cortou minha paz para me avisar que o governo iraquiano tem intenção de reconstruir os jardins. Voltei ao hotel introspectivo. Após o jantar, subi ao meu quarto e dormir confrontando a história e a realidade.

Na manhã seguinte, acordei cedo para o desjejum. Impressionou-me a quantidade de pães sírios. Leite de cabra e carne de ovelha, além de ovos de avestruz. Na televisão, a notícia começou antes do horário habitual, segundo um senhor atento ao televisor. A notícia que passava era sobre a invasão do Iraque aos poços de petróleo do Kuati. Na seqüência, os E.U.A se posicionavam contrariamente à invasão. As palavras de George Bush eram ameaçadoras. Impuseram alguns dias para que Sadan tirasse seus soldados do território kuatiano. A televisão mostrou a resposta no mesmo tom de Sadan a Bush. Os comentários sobre a iminência de uma confrontação entre os países em questão se disseminaram. Fiquei bestificado com a possibilidade de suspender meu turismo. “Essa região não fica em paz nem um ano?”, interroguei-me indignado. Continuei o turismo sem me importar com as prováveis bombas. “A embaixada brasileira poderia ser meu refúgio”.

Pouco tempo depois de declarar guerra ao Iraque, os E.U.A lançaram a primeira bomba contra o território iraquiano. O clima passou a ser de terror. A população se aprisiono. Poucos se atreviam a sair de casa. Embarquei em um táxi e rumei para a embaixada. No caminho, à distância de 200 metros focalizei as vistas em uma senhora que corria desesperada segurando duas crianças, uma de colo e a outra pela mão. Pensei na semelhança dela com a minha mãe. Fui mais além. Aquela senhora poderia ser de fato minha mãe. Ou poderia ser a mãe de qualquer cidadão do mundo. De repente, avistei um clarão. A fumaça que subia escurecera minhas vistas. Alguns segundos depois, pude, aterrorizado, constatar que o lugar onde caiu a bomba era o mesmo onde a mulher corria desesperada, procurando um abrigo. Desejaria proteger-se e aos filhos. O motorista desviou a rota por medo de outra bomba cair naquele lugar. Na outra avenida, pudemos constatar a desgraça ocasionada por outras bombas. Ensaiei um choro no momento em que vi um senhor de aproximadamente setenta anos de idade coberto de sangue e sem as duas pernas. Ele berrava de dor, imagino. Uma criança estava a 50 metros dele com a cabeça estourada por estilhaços de bomba. Via-se o corpo com marcas pretas e o pescoço com uma pequena carne vermelha dependurada. Somente via civis mortos. Fechei os olhos até chegar à embaixada. Não suportaria mais desgraça.

O governo iraquiano, após alguns dias, retirou as tropas do Kuati. Com isso, dias depois a guerra foi suspensa. Nos dias que passei na embaixada, anotei todos os detalhes que pude ouvir e ver, aos vivo ou pela televisão. O saldo da guerra foi ilógico: alguns soldados estadunidenses mortos e centenas de iraquianos, na maioria civis, mortos. Os presidentes Bush e Sadan saíram fisicamente ilesos. Provocam a guerra e o povo é quem paga com a vida. Ao sair da embaixada, pude constatar os horrores do pós-guerra. Destruíram em poucos dias o país, ou melhor, o berço da civilização. Resolvi ficar o tempo em que fosse necessário para ajudar a salvar os feridos e avaliar as condições da arqueologia destruída pela guerra. Arrepiava-me com a possibilidade da destruição dos registros históricos. Analisava que o país gastaria bilhões de dólares para retornar à condição em que se encontrava antes da guerra. Pensei que a ONU pudesse se posicionar favoravelmente à ajuda na reconstrução. Porém não foi isso que ocorreu. Eu estava revestido de uma ingenuidade perene. A hegemonia estadunidense, num contexto de unipolaridade, contava com forças políticas na organização. Ao invés da ajuda à reconstrução, o Iraque sofreu mais um duro golpe: embargo econômico. Como o petróleo era a única cultura de exportação, o país ficou proibido de vender 100% do petróleo. Poderia apenas vender 50% e os outros 50% deveriam ser trocados por mercadorias com outros países, em valor abaixo do mercado. O segundo golpe, imposto pela ONU, foi mais violento em longo prazo. Doenças que já haviam sido erradicadas no país desesperavam o governo. O índice de mortalidade infantil cresceu bastante. O saneamento básico deixou de favorecer a maioria da população. A fome destruía aos poucos os sobreviventes. 2000 pessoas morriam por ano, por conseqüência do embargo. Desconfiava que minha ajuda pudesse ser inútil. Mas, resolvi ficar e ajudar o país.

Constatei a destruição social do país nesses onze anos em que vivi no Iraque. A população já havia retornado à tranqüilidade habitual. Muitos anos depois a rotina voltara. Pude nessa década conhecer todas as cidades do país. Havia anotado os detalhes em cinqüenta cadernos. Tirei 5000 fotos dos lugares mais maravilhosos que visitei. Depois de levantar esse material e cumprir minha missão social, pensei em deixar o Iraque. Voltar ao Brasil para terminar de escrever o livro sobre a região entre rios. Torceria para que a ONU derrubasse as sanções impostas ao Iraque. Não perderia as esperanças de ver o país reerguido.

Ouvi, em uma manhã qualquer, que os E.U.A e a Inglaterra estavam acusando Sadan Russein de esconder armamentos nucleares e armas biológicas. Fiquei extasiado apenas com as acusações. Sabia que tudo era armação para justificar um novo ataque. Ainda não conhecia os motivos que levariam as duas potências mundiais a cometer esse terrorismo absurdo contra o povo iraquiano. As pessoas com quem conversava nas ruas já estavam nervosas com um possível ataque contra eles. Resolvi adiar a viagem de volta ao Brasil. Poderia ser novamente útil aos iraquianos.

As negociações dos aliados pró-guerra duraram alguns meses até conseguirem apresentar “provas” contra Sadan Russein. Vários países se posicionaram contrariamente à guerra. Contudo, seu início era questão de tempo. O povo já começava a se organizar estocando alimentos e cavando buracos em casa. As grávidas anteciparam os partos para não ganharem os bebês em tempos de guerra. As escolas suspenderam o ano letivo. Os internos dos hospitais recebiam alta sem estarem com a saúde restituída. Os hospitais precisariam de o quádruplo de vagas. A resistência se armava inutilmente contra o poderoso fogo bélico dos aliados. A briga seria, sem dúvida, desigual. Ainda não sabia qual, mas havia algum interesse em invadir o Iraque. Não teriam a menor preocupação com a riqueza arqueológica do país. “As guerras somente servem para destruir e fortalecer a economia de quem vai construir”. Enfim, começou a guerra.

Ainda não havia abstraído tudo aquilo. Era como se fosse um filme repetido passando na mesma velha televisão. Não havia nada de ficção, os ataques eram constantes, e as vitimas eram reais. Parecia-me que havia mais paixão nesta segunda guerra. Bush filho estava ressentido com as implicâncias do povo iraquiano a Bush pai. A intensidade dos ataques era numerosas vezes maior. Embora a tecnologia bélica fosse alta, os mísseis teleguiados não obedeciam o controle da base e destruíam um quilômetro de diâmetro de onde caiam. Instalações administrativas, hospitais, creches, prédios residenciais, mercados, tudo era alvo dos ataques dos aliados anti Sadan. Novamente o povo paga com a vida a intransigência de alguns líderes tranqüilos em seu conforto. Ignorei o convite da embaixada para me refugiar. Desta vez, encararia uma verdadeira missão humanitária. Empunhando uma metralhadora soviética, corri para a rua a fim de assistir os numerosos feridos por bombas injustamente lançada contra civis. Fiz mais de cem vezes o caminho das ruas e o caminho do hospital. Pedaço de corpos estavam espalhados pelo chão. Os cachorros corriam com parte de braços, pernas ou outras partes do corpo perdidas entre os destroços das construções. Crianças chorando, feridas, a morte do pai. O terror espalhara-se por várias cidades do berço da civilização. Nos primeiros dias, trabalhava intensamente, quinze a vinte horas seguidas. Os mísseis anti-aéreos não poderiam conter a fúria anglo-estadunidense. O esforço que fazia para sentir a dor daquele povo inocente me fez um deles. O trabalho que realizara foi interrompido por um barulho e um forte clarão. Sabia que o povo iraquiano seria forte, resistiria até o fim, mesmo se depusessem o presidente. Tinha certeza disso, mas não poderia auxiliá-los nas ações defensivas. Chegara minha vez de descansar daquele verdadeiro inferno. Havia sido útil ao Iraque até ali. Dediquei anos de minha vida àquele povo sofrido e perseguido. As conclusões que tirei do episódio foram que a região sempre sofria com as guerras e a paz parecia uma realidade distante. É claro que a região não estava revestida de uma espécie de destino cruel, não! Talvez isso justificasse facilmente as guerras. Porém, não sabia se o motivo era mesmo pessoal, vaidade, ou demonstração de poder. Não sei! Sei apenas que naquele dia pude fechar mais um capítulo da minha vida. Meu livro da vida já estava pronto para ser encadernado e apresentado ao maior avaliador. Pelo menos cria na justiça dele. E o povo quem nem a Ele pode recorrer. A guerra não apenas destrói vidas e estimula economias, destrói a esperança de um mundo melhor e mais justo. “Que Deus abençoe a América..., a Europa, A Ásia, a África e a Oceania!”.
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