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Poesias-->Arquivo memória -- 15/05/2012 - 04:09 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Arquivo memória
Cérebro atordoado de valores
descontados e rotos
como degraus ao nada.
Cérebro cansado que perturba
abre portas de ruas
fecha coração
luta armado
deixa estar
dorme enforcado.
Cérebro humano
não sabe paixões
não decora canções
somente letras
aos montes.
Cérebro arquivista
real e adequado
sem qualquer perspectiva
de suores e dores.
Vou te dar o sangue quente
de um baile espanhol
com requinte vinho
sapateio
luar e fogo.
Depois te desligo do corpo
e aceno em teu vazio
algum nome:
num relax muscular
que tem fome
pinto angústia e dou-te
para que entendas por que
amor é dor
amor é morte
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