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Poesias-->Limites -- 21/05/2012 - 03:04 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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LIMITES
Porque horários
fortes
são morte.
Cortes em parreiras ou vinho
que virá
e que sabe-se já
torrente de sangue
gente com ventres
e olhos que me são negados
porque fechados
atirados ao nada
nas vidas deles.
Quero umas pessoas cheias
vivas como sons de trens
que apertem mão
atirem pedras
derrubem muros
ou não
e que então comam sem medo
como se a culpa não existisse
porque de tão má ela não existe
e nós
somos a sós.
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