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Poesias-->MUTANTE -- 28/05/2012 - 19:42 (RENATO RIELLA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tive um amigo que viajou.

Há mais de ano está fora.

Nem sei se morreu ou não,

mas morreu de qualquer jeito,

da mesma forma que eu,

o eu que vivia em mim há um ano.



Já tive amigo assim antes.

Quando volta é a volta de outra pessoa,

um possível novo amigo

para o novo eu.



Guardo um baú de poemas

como se fosse um mealheiro de barro.

Para tirar as moedas,

só mesmo quebrando a louça.



É assim o baú:

fica cheio de poesias,

mas um dia arrumo tudo

com violência.



Jogo fora duas dezenas,

deixo outras,

e me entristeço:

nenhuma delas foi feita por mim,

o eu do momento.



No entanto,

saíram da minha alma-carne...



Amigos e poemas

são criações perdidas pelo criador,

renovadas em cada reencontro.

Será esta a sensação de Deus

perante a humanidade?



(Renato Riella –1969)

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