Usina de Letras
Usina de Letras
122 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62164 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50573)

Humor (20027)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4753)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Ajoelha e reza... Aconselha o papá !... -- 21/08/2006 - 07:57 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ajoelha e reza...
Diacho, esqueci-me dos porcos...



Em Portugal, ao dealbar do terceiro milénio depois da última e segunda ressurreição, Ana Malhoa, cantora pimba com alardes de "vai-a-todos", é o símbolo sexual feminino dos machões de esguelha que se têm por espertos, uma cambada que tão-só representa o cúmulo da imbecilidade machista, extremo ridículo de um depauperado país (des)governado por "socialistas-capitalistas". Filha de peixe da traulitação cantigueira, não falta quem a traga no telemóvel a tocar gaita de foles com o fecho da dignidade, um primor de música para olhos-ceguinhos e narizes-irracionais. Quiçá seja, como se tem por máxima rainha pornográfica da hodiernidade parola, a musa inspiradora e recordista imbatível do zigue-zague feito à mão.

Enquanto o papá bem à moda de Bill Cliton, grunhindo entusiasmado, convida as velhas e as novas fans a "rezar de joelhos", a Ana arranjou um persuasivo método de sacar largo: quem a quiser possuir no seu "tolomóvel" toda nuazinha, em diversas e muito sugestivas fotos, desembolsa 2 euros por cada pose. A milímetros do lançamento do telemóvel vibrantemente redondinho, a "grande artista" deseja montar uma piscina com toda a espécie de vibradores e vibrações.

Eu, que desde muito jovem almejo que o sexo fosse tratado e equitativamente considerado como os seus três incontornáveis parceiros de quarto - fome, sede e sono -, educado sob rigoroso e impositivo esmero para tomar uma condigna posição à mesa, pasmo em face do abrupto e conspurcado ambiente que em avalanche tomba e retomba sobre o colectivo portuga. Diacho, esqueci-me dos porcos...



António Torre da Guia
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui