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cronicas-->PILOTAGEM DEFENSIVA (NO CURSINHO DO DETRAN) -- 27/08/2006 - 12:20 (ANTONIO MIRANDA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PILOTAGEM DEFENSIVA
[NO CURSINHO DO DETRAN]

Crónica-desabafo de Antonio Miranda

O DETRAN tem razões que a própria razão desconhece. Sempre inventa formas e meios de arrancar dinheiro dos motoristas, a pretexto de educá-los e defendê-los.

Inventam plaquinhas, adesivos, kits de primeiros socorros, vistorias, pardais. Pardais!!! Já tentaram de tudo, o tempo todo. O kit de primeiros socorros é de triste memória!!! Que fazer, na hora do acidente, com meio metro de esparadrapo, com um tesoura que não corta? E um vidrinho de mercúrio cromo...

Os pardais têm o mérito de frear os motoristas mais apressados, pelo menos a intervalos... Conseguiram reduzir a velocidade média no trànsito desimpedido de Brasília, mas... Se o objetivo é educar a população e não a arrecadação, por que mantêm os mais "rentáveis" e mudam os outros de lugar? Lógico: em razão da auto-sustentabilidade económica. Não vão manter um pardal, por motivos meramente "pedagógicos", que não pague o próprio custo de instalação e manutenção.

Agora surgiu a obrigatoriedade de frequentar o cursinho de pilotagem defensiva para a renovação da habilitação para conduzir. Ainda é possível arriscar a "prova" escrita em vez do curso, mas fontes do próprio DETRAN me informaram que vai acabar mesmo como obrigatório e que é melhor passar por ele de uma vez. E guardar o certificado, pois quem sabe vai ter que comprovar depois.

O curso é uma tortura! Passei primeiro por um exame de vista, de meio minuto, numa clínica "conveniada" antes do "cursinho". O SENAI oferece o curso a sessenta reais, em instalações razoáveis, pelo menos esta é a situação de Brasília, mas o Brasil é tão desigual... Três noites seguidas, sem muitas opções de horários. Foi difícil enquadrar em minha agenda. As aulas - maçantes! - das 18;15 h às 22:45 h, com quinze minutos de recesso. Com direito a um manual com informações úteis e algumas obviedades como aquela de que a noite seria a ausência de luz solar...

Lemos e relemos os textos, contamos "causos" e situações em que estivemos envolvidos, na tentativa de passar o tempo, de vencer o desconforto da imobilidade e da mesmice. [Olhando para os colegas de curso - gente simples, repeitosa, certamente ordeira - achei que os infratores contumazes é que deveriam estar ali sujeitos ao vexame.] Sai com terríveis dores de coluna... Chegamos a ver um vídeo antigo, em que ainda apareciam os tais kits de primeiros socorros... (risada geral!) e regras que não estavam mais em vigor... E, no último dia, um bombeiro militar deu as instruções sobre os tais "primeiros socorros", valendo-se de um boneco de borracha... Sujo, em pedaços. Patético! Muito simpático, mas de pouca utilidade. A única conclusão a que cheguei, foi a de que não devemos socorrer as vítimas, para evitar embaraços, e chamar o corpo de bombeiros e/ou a polícia em caso de acidentado à vista...
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