Pois é leitor, estou aqui escrevendo sobre carnaval em pleno mês de outubro. Não é falta de assunto, pois os norte-americanos estão querendo ver o samba no pé dos muçulmanos, não só no Afeganistão, mas onde houver muçulmanos.
É mais uma das guerras racistas que vem por aí. Para vingar uns seis mil norte-americanos o mundo está sendo convidado a participar da carnificina contra os árabes.
Como diz o ditado do presidente Moore, uma América para os interesses americanos, quem sabe até o mundo para os americanos, do Rio Grande(rio mexicano que separa o Estados Unidos de seus primos cucarachas) para cima.
Enquanto penso nos pobres árabes que vão deixar de passar fome para comer balas, chumbo de metralhadoras, granadas e mísseis os ianques pensam nas medalhas da carnificina.
Comecei o texto concentrado naqueles carnavais fora de época, mas aí lembrei de uma foto do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, em que um soldado norte-americano abraça sua mulher e filha, partindo para uma guerra contra o inimigo invisível, o terrorismo.
Mas para não perder viagem, os fuzileiros e a aviação norte-americana vão atirar no que encontrar pela frente. A rede Globo permitiu que o Arnaldo Jabor dissesse que os muçulmanos são atrasados para justificar a violência.
No Fantástico eles mostraram os Talibans matando gente igualzinho aos policiais brasileiros quando encontram líderes do MST e meninos jogadores de tênis. Os Talibans assistiram filmes sobre os conflitos de terras no Brasil...
Eu deveria continuar falando do carnaval, mas...a guerra, ainda que nojenta, carniceira, movimenta dinheiro, sendo capaz até de gerar novos empregos no setor de armamento dos Estados Unidos. A guerra pode garantir a economia.
O quinto mundo, vai participar do horror enviando mais royalties para as empresas multinacionais.
As bombas direcionadas aos países árabes vão atingir, segundo especialistas, apenas os homens barbudos e de turbante. Se pegar alguma nas mulheres e crianças a culpa é delas.
Nasceram no país errado e tem religião e costumes diferentes, o que por si já justifica um holocausto para a América doentia.
Os guerrilheiros árabes são quase todos analfabetos, são um péssimo exemplo para o mundo capitalista. Realmente estão na contramão da história.
O curioso é que os norte-americanos pensam que os terroristas vão ficar bonzinhos depois que eles bombardearem alguns povoados recheados de muçulmanos. Existem mais de quinhentos milhões de muçulmanos no planeta. Primeiro matam os muçulmanos, depois os haitianos, depois os cubanos, os etecetera, e um dia chegarão ao Brasil.
