Se der tudo certo este Natal haverá espetáculo de fogos em todos os países do mundo. Graças ao sistema capitalista da forma como se apresenta. Os homens que dominam o dinheiro ficaram com muito, estimularam através de conspirações a insegurança nos mercados e o mundo pode ser envolvido por um conflito global, com matizes de religião e etnocentrismo para temperar o banho de sangue.
Em nome de uma América branca e racista os países do Ocidente e mesmo do Oriente estão sendo convidados a participar do genocídio dos árabes e muçulmanos, tudo isto para vingar os ataques terroristas perpretados por agentes criados e desenvolvidos pelo próprio Estado Americano, que treinou militantes para sabotar os planos soviéticos e estabeleceu linhas de pobreza e de conflito para o mapa-mundi.
Os terroristas atacam Nova Iorque, Washington, e para castigá-los os norte-americanos, através de seu presidente, convidam o mundo para bombardear uma dúzia de países, como se não houvessem retaliações e futuras mortes.
O Brasil, país sem qualificação econômica e militar, pode pegar carona numa guerra que não é sua, apenas para preencher as exigências dos senhores da guerra. Há algo de fascista nas palavras do presidente dos Estados Unidos, quando afirma que os seus aliados têm que estar dispostos a colaborar, quando afirma que quem não está a favor está contra. É uma ameaça pior do que a dos terroristas, que em atos isolados matam alguns milhares.
É curioso como o orgulho dos norte-americanos pode propor que todos se empenhem em destruir um inimigo invisível e incita o morticínio em larga escala.
É o terrorismo de Estado, nada inferior ao pregado por Hitler e seus asseclas, ou mesmo por Stalin, que eliminava quem não o agradasse totalmente. A "democracia americana" está sendo substituída pelo achaque imediato econômico e militar. Os radicais árabes fizeram com que os Estados Unidos retirassem a máscara da liberdade e vestisse a farda dos dominadores, que estava escondida no armário.
Em nome do bem-estar e da neurose dos norte-americanos explodidos em Nova Iorque e Washington o resto do mundo vai ter que lamentar o dia 11 de setembro. É uma sanha dantesca a proposta norte-americana. Quem viver verá, o que há de pior, sem dúvida.