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Poesias-->Eu Estava, Agora Sou -- 03/09/2012 - 12:06 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Arquivo Fotográficos - cegonha, bebê, &<br>10;pacote. fotosearch &<br>10;- busca de fotos, &<br>10;imagens e clipart 



                           Eu Estava, Agora Sou



         O meu interior pressentia que algo mais existia.



         Assistia a um filme que não via.



          Mas sabia que havia. Só não o via.



 



         Gastei tintas e canetas a falar do que sentia.



         Quando escrevia acontecia.



         Às vezes quase via.



 



         Via com os ouvidos, a mente absorvia perfumes



          De raros odores.



          O paladar exigente saboreava o presente.



 



          A  pele falava com um não sei quê, que chegava.



          Até o cabelo ficava em pé: como cobre conduzia



          uma energia que para dentro de mim fluía.



 



          Consciente, inconsciente perambulava pela  vida



          Contente, descontente.



          O meu real destoava de tudo que no mundo se via.



 



          Não se encaixava em nada.



          Eu era um pacote extraviado, que algum anjo descuidado



          Mandou para este lugar.



 



         O que escrevia ninguém lia.



          Decretei a falência de mim.



          Apressei o meu fim.



 



         Só não morri porque vi, agora via o que queria.



         Sem o dizer,  dizia.



         Já não importava para quem escrevia.



   



          Abracei a posteridade.



          Algum dia o mundo ia ler, entender,  interpretar.



          Escrever passou a ser uma boa companhia.



 



         As palavras eram fadas com varinha de condão.



         As luzes faiscavam ideias que me fascinavam.



         Cítaras a vibrar em sintonia com o bater do coração.



 



                                                       Lita Moniz



 



      



 



 



 



          


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