Brasil, me disse um garoto ingênuo numa sala de aula. Era aluno de 5ª série, havia uma série de perguntas sobe ruas, bairro, país, estado e planeta.
Um pequeno experimento para mostrar que o mundo é diagramado, previamente distribuído, e os seres quase determinados para os fins que os dirigentes desejam; foi isso que disse o estudante de informática do segundo grau.
Uma república feliz, onde as pessoas amam, trabalham, jogam futebol, acreditam em Deus, pulam carnaval, assistem novelas e não existe injustiça social. Resposta de uma jovem um pouco alienada, feliz pela conversão recente ao cristianismo e que evita de qualquer forma jornais e televisão.
Um pedaço grande de terra, marcada pelo sangue do povo, que não tem direito nenhum sobre o sistema produtivo, completamente sugado pelos neoliberais e burgueses porcos, sobrepujado pelo interesse capitalista internacional. Respondeu o jovem politizado, de tendência socialista, bem informado e ansioso por reformas sociais urgentes, quase pegando em armas.
Um grande campo de futebol, onde podemos armar jogadas, penetrar nas defesas adversárias, estabelecer uma linha de cabeceio e fazer gols de bicicleta. O atleta foi bem original.
Uma coisa liiinda, ma-ra-vi-lho-sa, di-vi-na, fantastic, wonderful, beautiful, xi-quér-ri-ma. É, não foi uma mulher que respondeu. Quer dizer, disse que era uma mulher aprisionada num corpo de homem. Que nasceu com um pouco de mais onde deveria haver de menos. Acho que é esta a definição.
Um Efeagacenistão, respondeu um cientista político, que aponta Fernando Henrique Cardoso como uma espécie de líder Taliban, radicalmente a favor do sucateamento das Forças Armadas, da Saúde Pública, da Educação, das Universidades Públicas, do entreguismo de riquezas a troco de nada, da perda da identidade nacional e de reticências impublicáveis.
A minha opinião não publico, mas existe um jornalista que está pedindo uma definição do que é o Brasil numa palavra. É o José Arbex Júnior, que anda pelo mundo estudando sistemas de governo e arregalando os olhos quando volta para casa e vê as riquezas escorrendo nas valetas, em favelas ricas de gente e pobres de recursos. Quem quiser dar palpite entre no site da Editora Moderna. Quem sabe...
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