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Poesias-->Pão Ázimo -- 02/10/2012 - 16:23 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tragam-me o pão ázimo de ontem

e que escorram entre meus dedos gastos

os restos tintos da bebida.

Sou profanamente testemunha e escriba.

Perco e pereço. Vejo, calo, escrevo!



Há loucura no olhar da poesia.



Muitos dos que conheço -

caso seja possível conhecer alguém ou a si mesmo -

escondem-se na falsa percepção de sanidade.



Tragam-me, além do ázimo pão,

os loucos iguais a mim.



Tenho fome e sede insaciáveis.

Enxergo palavras que voam sobre meus olhos,

às vezes as capturo, condenando-as às galés da impressão.

Outras tantas, não lhes privo da liberdade irresponsável

que encontram na solidão.



Palavras e homens:

barcos, mares, cais.

Cortaram as cordas antigas,

quantas outras resistem, ademais?





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