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Poesias-->Presságio (soneto duplo) -- 02/10/2012 - 17:44 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143769014278429300


Presságio 



I  



Pressinto no mundo o fel da amargura



Verdade escondida nos trapos de rua



A sombra consome a luz e a figura



Na noite calada no brilho da lua



 



No manto celeste vejo a fé consumida



No oráculo de Delfos, sopé de Parnaso



Oferendas jogadas, esperanças perdidas



Transes e visões, foram obras do acaso



 



Sacerdotisas de Apolo, aqui novamente



De pastoras e religiosas disfarçadas



Vão jogando neste mundo novas sementes



 



E em nome doutro Deus, oblações são dinheiro



E vão amealhando tesouros às braçadas



Na fúria das ondas, são elas o timoneiro.



 



II



O Deus que afagam no céu não habita



E se existe, tem emoções quase humanas



Pois, se de dinheiro também necessita



Que Deus é esse que a matéria orbita



 



Dum sopro Divino o mundo precisa



A despertar consciências, puder definir



No palco da vida de quem profetiza



Que o povo a final, melhor saiba decidir



 



Pressinto na terra a paz sem sentido



O ódio e a cólera começam a crescer



Pressinto o naufrágio do mundo fingido



 



De vícios e tramas urdidas nas trevas



A fúria das ondas no dorso a gemer



Tracei o esboço, na prancheta as canevas



 



São Paulo, 01/10/2012



Armando A. C. Garcia



Visite meu blog: http://brisadapoesia.blogspot.com


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