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Artigos-->A RESPOSTA DE GILBERTO FREYRE -- 20/01/2003 - 00:06 (Mário Ribeiro Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A RESPOSTA DE GILBERTO FREYRE.

(REPRODUÇÃO PERMITIDA, DESDE QUE CITADOS ESTE AUTOR E O TÍTULO).



É de grande significação que se apresente para os leitores, a resposta que foi dada pelo não menos célebre sociólogo e antropólogo GILBERTO FREYRE, à série de artigos sobre ele escritos não somente no JORNAL DO COMMERCIO, do Recife, mas também no JORNAL BATISTA, do Rio de Janeiro e alguns deles transcritos no JORNAL DE HOJE, de São Paulo.



Lançando mão de um título expressivo “DEPOIMENTO DE UM EX-MENINO PREGADOR”, assim escreveu Gilberto Freyre no DIÁRIO DE PERNAMBUCO(31.12.1972) e para os DIÁRIOS ASSOCIADOS, bem como para o jornal FOLHA DE SÃO PAULO(29.03.1981).



“Num jornal do Recife(Jornal do Commercio), simpático e bem intencionado cronista de coisas evangélicas no Brasil(Mário Ribeiro Martins), vem recordando meus contatos de adolescente-quase menino de 17 anos -com o evangelismo. Um evangelismo, o meu, nesses dias, de caráter o mais popular. O mais antiburguês. O mais antieclesiástico. Com muito de tolstoiano, portanto”.



A influência protestante de que se tem falado sobre Gilberto Freyre(vide GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE, de Mário Ribeiro Martins, São Paulo, Imprensa Metodista, 1973) é revelada em suas próprias palavras, quando escreveu.



“São contactos e tendências de que me orgulho. Duraram ano e meio. Mas ano e meio que me enriqueceram a vida e o conhecimento da natureza humana, no sentido de relações dos homens com Deus e com o Cristo, que é um sentido de que ainda hoje guardo comigo parte nada insignificante”.



Na verdade, tem razão o Mestre de Apipucos, porque quem, como ele, teve a oportunidade de ouvir Billy Sunday(o maior pregador da época) e dizer- “Elle ora como se Deus estivesse na frente delle... Já o ouvi duas vezes. É uma maravilha... E o de mais poder... Elle prega as doutrinas da Graça, da Salvação Pessoal, da Redempção, etc, na sua pureza evangélica”.



“Creio ter sido”- acrescentou Gilberto Freyre- “como adolescente brasileiro, um pequeno precursor, anárquico e a meu modo, do atual movimento, também um tanto anárquico e, a seu modo construtivo, chamado de “Jesus” ou de “Cristo”. Movimento atualíssimo que empolga tantos adolescentes e jovens-inclusive “hippies”- nos Estados Unidos e noutros países- adolescentes e jovens enfastiados de burguesias, de idéias burquesas, de riqueza, de conforto, de igrejas organizadas em senhoras igrejas”.



Aqui, parece que Gilberto Freyre não se lembrou de que a Primeira Igreja Batista do Recife era uma “senhora igreja”, pelo menos a ela freqüentavam os grandes mestres do Colégio Americano Batista Gilreath, inclusive seu próprio pai Alfredo Freyre que era também Juiz.



Pois bem, desta “senhora igreja”, ele fez parte como membro e nela pregava as doutrinas do cristianismo, na sua pureza evangélica. O fato é que o futuro Mestre de Apipucos, conscientemente, fez parte de uma burguesia(se é que a Primeira Igreja Batista o era) e nela permaneceu por algum tempo, inclusive nos Estados Unidos, onde passou pelo Seminário Teológico Batista de Fort Worth, no Texas, indo depois para a Universidade Batista de Baylor, onde, como evangélico protestante, tornou-se membro da SEVENTH & JAMES BAPTIST CHURCH e um de seus pregadores. W. C. Taylor escreveu “eu o ajudei a ir aos Estados Unidos para estudar e o velho missionário L. L. Johnson vendeu o seu piano para ajuda-lo na viagem à América do Norte”.



“O que eu queria?”-prosseguiu Gilberto Freyre- “Contacto com gente do povo para lhe falar de um Jesus ou de um Cristo que devia ser dela e não dos burguesões”. Continuando disse ele- “As igrejas de qualquer espécie me pareciam redutos desse burguesismo para mim sem sentido e sem atração. Pois eu não queria enriquecer. Não queria ser poder político. Ciente de minhas origens sociais, não sentia necessidade de ascenção social. Não queria seguir qualquer profissão rendosa e convencionalmente burguesa”.



“Daí ter me tornado, de fato, durante meses, no Recife, um MENINO-PREGADOR de Jesus a gente de mucambos, aos pobres mais pobres da cidade, aos mais desvalidos, um dos quais me lembro- era um funileiro- ter morrido, tuberculoso, nos meus braços. Braços de um “filhinho-de-papai” e de mamãe que horrorizariam se tivessem visto o filho, tão mimado em casa, falando de Jesus a um coitado que se desfazia em sangue, que vomitava sangue numa bacia e mal me podia dizer “Obrigado, menino enviado por Deus. Morro feliz. Já estou ouvindo música de pancadaria vinda do céu”.



A dedicação de Gilberto Freyre à pregação do Evangelho não foi somente durante meses no Recife, mas também nos Estados Unidos, conforme carta de W. C. Taylor que disse, referindo-se ao jovem Gilberto- “naquele tempo(1917), ele era o mais amado PREGADOR BATISTA em Pernambuco e continuou assim, enquanto foi membro da SEVENTH AND JAMES, como Dr. Melton(o pastor da igreja na época) me contou”(Taylor, BRAZILIAN BAPTIST DOCTRINE, p. 57).



“A verdade” -continuou Gilberto- “é que ajudei muito pobre. Confraternizei com muito desgraçado. Fui tolstoiano -lia muito Tolstoi-à minha maneira que era a de um menino provinciano do Brasil que lia, além do grande russo, os Evangelhos, chegando a pensar em ser missionário”. Sobre isto, escreveu José Lins do Rego, citado por Diogo de Melo Menezes, secretário de Gilberto (Menezes, Freyre, p. 64). Sobre o Seminário, disse Gilberto, “visitei hoje e tive boa palestra com o Professor de Missões, Knighe. Eu o quisera ver no Brasil como Missionário” (Carta de um seminarista, A MENSAGEM, p.5).



No mesmo depoimento, disse Gilberto, “o já referido cronista aludiu à Primeira Igreja Batista do Recife, onde concordei em repetir minhas falas à gente de mucambos do Recife, depois de ter concordado em tornar-me seu MEMBRO”. Sua participação foi tal que chegou a apresentar relatórios e pareceres à Convenção dos Batistas, no dia 01.04.1918, conforme disse o historiador A.N.Mesquita- “Gilberto Freyre leu outro bem elaborado parecer sobre Missões Estrangeiras”(Mesquita, BAPTISTAS EM PERNAMBUCO, p. 182).



“E numa daquelas pregações” -prosseguiu o Mestre Gilberto Freyre-“o templo transbordando de gente de toda espécie- fiz um apelo- “Quem quer ser do Jesus de quem acabo de falar?”- a que atenderam centenas de ouvintes. Entre eles, gente notável-o então líder socialista, já Bacharel em Direito e já intelectual brilhante, CRISTIANO CORDEIRO. O futuro jornalista no Rio de Janeiro, Orlando Dantas, que se tornaria famoso como proprietário do DIÁRIO DE NOTÍCIAS e que se conservaria sempre, como Cristiano Cordeiro, meu amigo. O advogado João Vicente da Costa e seu filho. Episódios dramáticos”.



“Mas quando o missionário, pastor da Igreja e também meu bom amigo, Mr. Muirhead, entusiasmado com o que acabara de ver, exclamou que breve aquela sua igreja, até então só de gente modesta, teria como membros advogados, médicos, industriais, intelectuais, altos comerciantes, impressionados com o Pregador-Menino, eu, indignado, lhe disse- “SÓ ME INTERESSAM OS POBRES”. Era um tolstoiano radical”.



“E um tanto”-acrescentou Gilberto- “com esse sonho tolstoianamente evangélico é que pensei nos Estados Unidos- para onde, nessa época, segui(abril de 1918) e integrei-me, na mesma Universidade, onde já estudavam, tendo se tornado EVANGÉLICOS, meu irmão e meu amigo Edgar Ribeiro de Brito, filho de então Senador Federal e também dois jovens Guedes Pereira e Ivo Araújo”.



“O que fiz, quando defrontei-me com o tratamento mais que cruel, dado pela burguesia evangélica dos Estados Unidos aos negros? Descri desse evangelismo. E dei um rumo um tanto mais anárquico ao que já era o dos meus projetos de vida. Diferente de todos os rumos convencionais, sem nunca desprender-me de todo do meu entusiasmo de adolescente e de jovem por Jesus e das minhas preocupações com os pobres do Brasil, cuidaria do assunto à minha maneira, nem Católica, nem Evangélica”(DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Recife, 31.12.1972).



Tendo nascido no Recife, Pernambuco, em 15.03.1900, e internacionalmente conhecido como o festejado MESTRE DE APIPUCOS (por residir num antigo casarão do Bairro de Apipucos, no Recife), GILBERTO DE MELLO FREYRE morreu aos 87 anos de idade, no dia 18.07.1987, deixando a mais forte lacuna na área das Ciências Humanas no Brasil, por tudo que produziu e pelas novas idéias que estava desenvolvendo em cima da ciência que ele próprio criara- a LUSOTROPICOLOGIA.



Jamais o campo das Ciências Sociais, no Brasil, recebeu contribuição tão significativa como a que fora dada por Gilberto Freyre, que conseguiu unir o real ao agradável, num verdadeiro DOUBLÉ de Sociólogo e Esteta.



Nascido na “Veneza Brasileira”, em 1900, e após ter estudado até os 17 anos de idade, no Colégio Americano Batista Gilreath(de que seu pai Alfredo Freyre era Diretor), seguiu para os Estados Unidos, após ter recebido a passagem do velho missionário L. L. Johnson, que vendeu o seu piano para ajuda-lo na viagem à América do Norte, passando pelo Seminário Teológico Batista de Fort Worth, no Texas, e indo para a Universidade Batista de Baylor, onde, como evangélico protestante, tornou-se membro da SEVENTH & JAMES BAPTIST CHURCH e um de seus pregadores.



Ainda na Universidade de Baylor e depois na Universidade de Colúmbia, defendeu sua tese de MESTRADO, por volta de 1922, com o título “SOCIAL LIFE IN BRAZIL IN THE MIDDLE OF THE 19th CENTURY” (A Vida Social no Brasil na metade do Século 19). Para publicação no Brasil, em 1933, a tese recebeu o nome de “CASA GRANDE & SENZALA”, obra hoje traduzida em mais de cinqüenta idiomas.



Após ter visitado vários países da Europa e estudado na Universidade de Oxford, na Inglaterra, retornou ao Recife, em 1923, tornando-se Diretor do Jornal “A PROVÍNCIA”, além de conferencista e escritor militante. Como oposição à Semana de Arte Moderna, organizou, organizou, em 1926, o I CONGRESSO BRASILEIRO DE REGIONALISMO.



Tornou-se Professor de Sociologia, em 1928, na Escola Normal de Pernambuco, função na qual permaneceu pouco tempo, eis que, Secretário Particular do Governador Estácio Coimbra, teve de acompanhá-lo quando de seu exílio na Europa, ocasião em que também realizou estudos na África, passando por Portugal e seguindo, depois, como Professor Visitante da Universidade de Stanford, na Califórnia.



De volta ao Brasil, em 1935, tornou-se Professor de Sociologia, na Faculdade de Direito do Recife, onde também não permaneceu, visto que, nesse mesmo ano, foi para o Rio de Janeiro, inaugurando as Cadeiras de Sociologia, Antropologia e Pesquisa Social, na então Universidade do Distrito Federal.



No período de 1938 a 1942, dividiu-se, profissionalmente, entre a Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, de que tinha sido aluno, e onde era Professor de Sociologia da Escravidão, para o curso de Pós-Graduação, e a Universidade de Sorbonne, na França, tendo sido, inclusive, eleito para o Conselho dos Archives de Philosophie du Droit et de Sociologie de Paris.



De 1946 a 1950, tornou-se Deputado Federal por Pernambuco, ocasião em que, apresentou Projeto criando o Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, com sede no Recife, o que de fato, foi feito em 21.07.1949, hoje órgão do Ministério da Educação e Cultura, tendo sido seu Presidente quase que perpétuo, afastando-se apenas em algumas raríssimas oportunidades.(Atualmente, 2003, o Instituto é dirigido pelo seu filho Fernando Freyre).



Foi considerado um dos oito maiores especialistas do mundo em Ciências Humanas e, neste sentido, participou em Paris, na França, do famoso CONCLAVE DOS OITO, conferência internacional convocada pela UNESCO, na década de 1950, época em que também recebeu o título de DOUTOR HONORIS CAUSA da Universidade de Colúmbia.



Nos anos seguintes, fez do CASARÃO DE APIPUCOS, sua residência, num dos bairros do Recife, o QUARTEL-GENERAL onde escrevia seus livros e artigos e de onde saia para pronunciar conferências em todas as partes do mundo, tendo recebido prêmios especiais em todos os países por ele percorridos.



Escreveu centenas de livros de inestimável valor, alguns deles originalmente em inglês, como é o caso de “NEW WORLD IN THE TROPICS”, de 1960, tendo se preocupado, ultimamente, com a aclimatação e a colonização lusitana nas zonas tropicais.



As verdadeiras nascentes culturais e espirituais, de onde jorrou a fabulosa obra do festejado MESTRE DE APIPUCOS têm sido expostas através de diferentes livros, entre os quais, “GILBERTO FREYRE, O EX-PROTESTANTE”, de Mário Ribeiro Martins, traduzido para o espanhol por Jorge Piñero Marques.



Há homens que nascem em determinada época e lugar para realizar grandes obras. É o caso de Gilberto de Mello Freyre. Sua obra “CASA GRANDE & SENZALA” constitui um verdadeiro monumento nacional. Através dela se dá a redescoberta do homem brasileiro. Dir-se-ia até que, enquanto Cabral descobriu o Brasil, Gilberto Freyre descobriu a brasilidade e sua vocação de democracia racial e étnica.



A tão cantada e decantada “CASA GRANDE & SENZALA” apresenta características próprias. Possui apenas cinco capítulos. O primeiro trata da COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NO BRASIL. O segundo focaliza o INDÍGENA NA FORMAÇÃO BRASILEIRA. O terceiro fala do COLONIZADOR PORTUGUÊS. O quarto e o quinto tratam do ESCRAVO NEGRO E SUA VIDA SEXUAL NO BRASIL.



Com cerca de seiscentas páginas (conforme a edição), “CASA GRANDE & SENZALA” contém somente de PREFÁCIO, até a décima edição, SETENTA PÁGINAS, e mais CINQUENTA PÁGINAS de bibliografia, envolvendo documentos, manuscritos, periódicos, livros, artigos, entrevistas pessoais, etc, pelo menos conforme a Edição de 1963, da Editora Universidade de Brasília.



Relembre-se, contudo, que cada um dos capítulos é sucedido de uma NOTA EXPLICATIVA com cerca de trinta páginas. Igualmente, deve ser relembrado aqui o fato de que o prefácio para a primeira edição foi escrito, em 1931, em Lisboa, com quarenta páginas e retocado no Recife, em 1933.



Sobre GILBERTO DE MELLO FREYRE já foram escritos centenas de livros, entre os quais o de seu ex-secretário, Diogo de Melo Menezes, publicado no Rio de Janeiro, em 1944, talvez o retrato mais fiel do COSMOPOLITA pernambucano, até aquele ano. Quanto à adolescência de Gilberto, há que se destacar as pesquisas feitas por Mário Ribeiro Martins em fontes antigas, como “A MENSAGEM” -jornal dos batistas do Norte do Brasil, de 1919. ANNUAL OF THE SOUTHERN BAPTIST CONVENTION, 1915-1919. LIVRO DE ACTAS DA PRIMEIRA IGREJA BAPTISTA DO RECIFE, 1915-1920. CARTA DA SEVENTH & JAMES BAPTIST CHURCH, Waco, Texas, 1973. HISTÓRIA DOS BAPTISTAS EM PERNAMBUCO, 1930. A BRIEF SURVEY OF THE HISTORY OF BRAZILIAN BAPTIST DOCTRINE, 1955. Tais pesquisas foram transformadas no livro GILBERTO FREYRE- O EX-PROTESTANTE, publicado pela Imprensa Metodista, de São Paulo, 1973.



Construtor de idéias, teses, teorias e princípios, tornou-se famoso pela teoria de que o Brasil é uma democracia racial e étnica, o que foi, no entanto, questionado por Octávio Ianni, em “RAÇAS E CLASSES SOCIAIS NO BRASIL”.



Graças aos estudos sócio-antropológicos e científicos de Gilberto Freyre, o Brasil derrubou os tabus construídos na Europa e América do Norte sobre os países tropicais, especialmente as posições de HUMTINGTON, ZISCHKA, CLARK, GOURROU e PAUL RIVET que defenderam a tese da vocação única do Brasil- a AGRÍCOLA.



Acreditando no futuro do Brasil, escreveu Gilberto Freyre, em seu livro “BRASIS, BRASIL, BRASÍLIA”, - “O Brasil se apresenta como uma já meia potência moderna, à qual parece reservada uma missão internacional, não só dentro, como fora do Continente Americano”.



Aqui está a importância e a atualidade de GILBERTO DE MELLO FREYRE, cujo talento multiforme, como sociólogo, antropólogo, escritor e pintor, dificilmente será encontrado.(“IMAGEM ATUAL”, Anápolis, 01.08.1987).



Mário Ribeiro Martins é escritor e Promotor de Justiça. mariormartins@hotmail.com ou Caixa Postal, 90, Palmas, Tocantins, 77001-970.
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