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Artigos-->Resgate nacional -- 20/01/2003 - 00:16 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sou obrigado a publicar na íntegra o texto para que o leitor avalie a evolução sócio-cultural do Brasil, ainda sob a regência de Fernando Henrique Cardoso, um sociólogo, intelectual brilhante, cuja ascendência afro também já foi reconhecida.

"Senado aprova projeto que introduz história afro-brasileira nas escolas

O plenário do Senado aprovou hoje projeto estabelecendo que a história e a cultura afro-brasileira serão temas obrigatórios nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares.

A matéria deverá conter estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

A proposta estabelece também que 20 de novembro será o Dia Nacional da Consciência Negra, no calendário escolar.

Lourenço Melo "

Bem, finalmente o Brasil começa a mudar conceitos. Durante décadas a História oficial colocava Zumbi dos Palmares num patamar muito distante, como se o movimento pela liberdade não tivesse importância. Zumbi foi um dos grandes líderes de origem africana que queria sobreviver sem os grilhões que os europeus utilizavam para fazer com que outros os sustentassem, enquanto administravam as riquezas produzidas pelos aprisionados.

É bom lembrar que esta prisão de africanos era abençoada pela Igreja Católica, que já pediu perdão através de João Paulo II pelos erros cometidos no passado. Menos mal.

O Brasil, que não tem minoria negra, mas sim uma grande maioria parda, tem estigmatizado os negros e índios ao longo da História, nas salas de aula , nos ambientes de trabalho, na literatura e na televisão, principalmente.

Chega de ficar ouvindo histórias que os afros e indígenas só tem talento musical ou sabem jogar bola. Está na hora de mostrar quem sustentou este país durante dois séculos. Isto é história.

Aquela conversa besta de neguinho simpático sempre disfarçou etnocentrismo brabo. Agora o país reconhece suas cores e derruba velhos mitos. Daqui a cem anos a sociedade vai sentir o alívio que é se reconciliar. Para o bem geral da nação.
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