Sopra forte o vento,
O sol se esconde,
O céu enegrece.
Carrancudas nuvens
Se entrechocam,
Produzem faíscas,
Despejam raios
Que brilham
Mas assustam.
A cada raio
Ribomba um trovão.
Cai a chuva,
Fina e mansa.
Lágrimas do céu
De lá para cá
Para a terra alimentar.
Aos poucos torna-se forte
Regando as verdes matas
As plantações do pão
Que mata a fome dos homens
As flores que embelezam os dias.
Lágrimas que também alimentam
Os rios e as cascatas
E sacia a sede
Dos homens,
Do gado,
Dos pássaros.
Cessa a chuva.
O sol aparece,
O céu se abre
Ofertando majestoso arco-íris.
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