Não serei eu a falar de flores
Não serei eu a falar de amor
Sinto o gosto amargo do ciume e traição
Logo você que sempre foi tão justa
Quem será que vai apanhar os cacos
Quem cuidará dos cortes
E mesmo que um dia voltes
Que diga que está arrependido
Não mais poderei te dar abrigo
Mesmo que meus olhos chorem
Lágrimas de amor
As feridas abertas ainda derramam o sangue da minha paixão
Não mais
Por mais um segundo
vou embora
vou voltar para onde nunca fui
outra vez as mesmas pessoas
desconhecidas numa rua escura