Que amor é esse?
sem começo, meio ou fim?
q explode no peito
feito vulcao
arranca gemidos
detrói ilusões
provoca longos e curtos
circuitos de dor e tesão
sem compaixão!
nao quer
mas também nao deixar partir
tortura, nao toca
apenas provoca
e fere e volta a ferir
que amor é esse?
sem trégua
fim sem começo
meio sem fim
dor sem avesso
zombando de mim
bater com a flor
espinho na mão
loucura, tortura
ternura em vão
horas
de pura ilusão
de estar acordada
e matar a paixão
delírio febril
se é noite, se é dia
importa a agonia?
desejo doente
se morde, se rende
se joga no chão
... e deixar passar o vulcão
se afaga, se acalma
a rosa na mão