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Cordel-->Cordel camoniano da salvação nacional -- 02/04/2002 - 18:50 (J osé Ferreira (Zéferro)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cordel camoniano da salvação nacional
26/2/2002


Eu canto a terra que me viu nascer
da alvorada até ao sol poente
e canto loas à sua brava gente
por ela eu vivo, mas posso morrer.

Bela e rica, não existe igual!
Foi por Deus plenamente abençoada
Pelo resto do mundo invejada!
O amor por ela é o meu fanal

Temos todo o preciso pra criar
neste berço uma raça venturosa.
Porém uma verdade dolorosa,
preciso aos quatro ventos proclamar

Por culpa da história que nos fez
propriedade de poucos donatários.
Até hoje são muitos os calvários
impostos à pobreza com altivez.

Por poucos que conseguem dominar
o muito que Deus deu pras nossas gentes.
E prosseguem na vida indiferentes
à fome, à dor, à peste. ao mendigar.

Os anos na esperança de melhora,
passa o povo esperando solução,
que precisa partir do coração.
Mas antes é preciso lançar fora

A corja que domina a nação,
prometendo sem nunca executar,
as reformas que podem resultar
numa simples e fácil solução.

Em primeiro lugar vem a moral,
que é base pra toda atividade.
Sem ela não existe a probidade,
o respeito do homem pelo igual.

Em seguida vem o trabalho duro
de tirar o atraso do passado,
pra repor o que foi espoliado
e construir as bases do futuro.

Não será permitido alegar
que o pobre precisa passar fome,
enquanto o dinheiro sempre some
e a fortuna de alguém vai aumentar

Os poderes serão constituídos
por gente de vergonha antes de tudo,
disposta a usar o seu estudo
em benefício dos destituídos,

O Congresso é o poder maior
e deve as promessas assumir,
sabendo que vai tê-las de cumprir
para poder voltar ao eleitor

A Justiça terá de se enquadrar
ao Moral, que da Lei será senhor.
Terminando assim o despudor
de tanta decisão d’envergonhar.

E o Terceiro Poder encarregado
da Lei e da Sentença executar
irá honestamente trabalhar
pr’aquilo que lhe foi designado

Assim somente a faina ‘inda resta
para fazer feliz nossa nação
pois ela tem um grande coração
é a voraz elite que não presta.

E findará de vez o descompasso
que rege e suja a sociedade
que não dedica ao pobre piedade
mas enche de favores o ricaço

O governo terá de responder
cada vez que negar a proteção
à criança, à mulher, ao ancião.
para o dono do banco receber

O dinheiro gerado no suor
de quem ganha salário miserável
passando sacrifício insuportável
vendo somente a dor ao seu redor.

Aqui eu canto a necessidade
Uni-vos, brava gente brasileira!
Levantemos bem alto a bandeira
Pois é chegada a hora da verdade

Maduro, jovem, homem ou mulher
Do alto do Amazonas ao Chuí
Todos aqueles que nasceram aqui
E todos que aqui vivem por querer

Nós temos um dever com esta terra
“Trazer felicidade a esta gente”.
É preciso manter sempre presente
A grandeza que nisto se encerra.

JF
marques







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