Liberdade, liberdade.
Nasci livre,
Parte da minha vida livre vivi,
No quarto da vida que vivo agora
Corro o risco de perder-te, ó liberdade.
Alguns tiranos tardios
Pela ingenuidade do povo
Ao poder conseguiram chegar
E pouco a pouco vão tolhendo
Ora aqui, ora ali, a liberdade do povo.
A brutal intolerância
Que os déspotas devotam à liberdade
Torna-os ferozes e sanhudos,
Zombadores da alma humana
Predadores da dignidade do homem.
Há que ser a liberdade
Objeto de perene deslêvo,
Para a sua mantença
A luta se justifica.
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