Agora sei,
que o mundo de fadas não existe,
homens da lei, de fardas,
impõe a desordem, que persiste.
Ao invés do circo e da graça,
da dança e da poesia, vejo
um povo sofrido sem riso,
que insiste e persiste, em viver.
Vejo escravos do novo mundo,
sob a tutela dos carrascos,
burocratas, velhos facistas
enrustidos de democratas, que
atrás dos linhos e das gravatas,
não passam de vermes, magnatas.
Agora sei,
compreendo que o pães, não são para
todas as bocas, que a água pura, e o trigo
em abundância, não alcançam a distância,
que deveriam alcançar.
Agora sei e compreendo tudo,
que uns poucos, querem ficar com um tudo,
que a comida escarsa para muitos,
é a mesma que sobra de poucos.
Se a maioria de baixo: grita e reclama!
os pouco de cima, intimidam!
E usam a força do estado,
para manter o que é de todos,
nas mãos de tão poucos... |