O Destino, filho do Caos e da Noite
É o dono de cada ser, de cada alma.
E com látego forte e ardente
Comanda a vida de cada um.
Do nascimento à morte
Este Deus absoluto, imperioso e impiedoso
Através de inquestionáveis decretos
Dispõe sobre os atos e ações de todo humano ser.
As multidões que habitam a terra
Vão vivendo, mourejando e morrendo
Sob o império do famigerado Destino.
Até mesmo os deuses do Olimpo
Não são capazes de alterar
As disposições e a vontade do Destino.
O que ele põe, ninguém dispõe.
Contra o destino não há remédio.
Não adiantam os lamentos
Nem tão pouco os ais.
Sonhos, suspiros, dores,
Nem mesmo lágrimas o comovem.
O Destino decretou, cumpra-se.
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