Acabo de entender teu sexo
e percebo quão cheiroso ele fica.;
enterrro meu universo na tua umedecida alegria jovem,
como fazem os alquimistas desvairados
cuja fragrância inebria nossos sonhos.
Consumo a acre delícia de tua magia
como se ninfa fosses a esperar teu Baco,
doce bacante sem freio ou regra.;
Rego teu jardim,
capinzal morfológico,
como náufrago abandonado de mim.;
quero-te amar logo, por isso rogo:
deixe-me tê-la inteira,
como se o amanhã não vivesse mais que o agora!
Eu te amo, minha mulher! |