A humanidade passa por momentos difíceis. Isto não é novidade. Sempre foi assim, desde os primeiros tempos até a nossa tumultuada e aflitiva passagem de 2003 para 2004 da era comum. Na verdade, a forma de destruição se tornou cada vez mais sofisticada, feroz, potente e bárbara. Parece que a consciência ficou totalmente aniquilada e dominada pelas forças do mal.
A história humana mostra quantas guerras, lutas intestinas e fratricidas têm ocorrido, sem que o homem se aperceba da inutilidade e banalidade de tudo isso. Quantas civilizações e culturas devem ter povoado nosso planeta e desaparecido sem deixar vestígios.
Não obstante, o ser humano jamais perdeu a esperança de um dia melhor e mais feliz. No seu dia a dia, está sempre a clamar ao Todo Poderoso que ilumine as mentes de todos os homens e os faça compreender que aqui estamos para o cumprimento de uma missão sagrada e, com certeza, necessária e nobre.
Não é possível acreditar que todos sejam maus ou não tenham dentro de si a energia cósmica e celestial para utilizá-la para as boas coisas e o para o bem.
A vida é o bem mais precioso e o ser humano, o único, entre os seres viventes, capaz de retificar o comportamento e ditar novos rumos.
Que haja paz, em toda Terra, por que é inconcebível que, neste início de século e alvorada de novo milênio, com descobertas científicas inimagináveis, ainda haja guerras religiosas, raciais e de opiniões e os homens de todos os credos, cor, origem e formação não se dêem as mãos e entrelacem suas almas e pensamentos, numa só vontade: paz e felicidade para toda a família humana, reconhecendo a sentença inserta em todas as religiões de que Deus é eterno e será reconhecido Rei de todo o Universo e Um só será seu Nome e reinará para sempre, porque, a essência é a mesma em todas as religiões e consciências, não importa o tempo, nem o espaço, variando apenas a forma e os caminhos do percurso, convolando o pensamento de que Deus é um, ou a pluralidade na unidade – essa Energia infinita e desconhecida, mas presente em tudo, e um só é o homem.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino: o hino convivência.
De repente, os homens lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver.
Há sempre a esperança, a fé, a alegria de viver.
Que 2004 seja o início da redenção e espiritualização.