16.12.2010
Bom dia, Maria Clara,
Maria de clara alma.
Alma clara de nuvens claras.
Meus dias sempre claros
São;
Se me surges, sim, tão clara, e
Iluminada, min’alma iluminada
É, de então para sempre, clara
Como a tua, Clara.
E claras, distraídas, minh’alma e a tua,
Duas almas claras alumiam os dias todos
Mais do que são iluminados.
E as noites todas,
Da escuridão refeitas, hão de ser
Como todos
Como todos os dias claros.
E assim, dias e noites
Sempre claros seguirão:
Eternamente claros.
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