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Poesias-->INSÔNIA -- 09/04/2013 - 20:48 (José Kalil Salles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São duas horas!

Estirado na cama

Neste quarto escuro

Não consigo dormir.

Lá fora, o gelado vento

Bate na janela

Deste quarto escuro

Onde eu, deitado na cama,

Não consigo dormir.



O tic-tac do relógio

Assinala três horas.

Mas eu, neste quarto escuro,

Não consigo dormir.

Vejo um vulto etéreo

Pela porta fechada

Entrando neste quarto escuro.

Mas eu, deitado na cama

Não consigo dormir.



São quatro horas!

Esta vigília me deixa tenso.

Quanto mais tenso

Menos sono, mais insônia.

Acendo a luz.

Não vejo o vulto etéreo

Que no quarto escuro

Entrou pela porta fechada.

Ainda bem!

Tento ler, não consigo.

Volto a estirar na cama

E de novo no escuro

Não consigo dormir.

Lá fora o vento bate forte

Na janela deste quarto escuro.



O relógio na parede

Deste quarto escuro

Continua o seu tic-tac

E bate cinco horas.

Já não adianta tentar dormir

Lá fora ainda venta frio.

É quase hora de levantar-me,

Para enfrentar o dia

E continuar a luta pela sobrevivência,

Mesmo tendo estado

Neste quarto escuro

Estirado na cama

Durante toda a noite

Sem ter conseguido dormir.

Que insônia! Que insônia!

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