Brasília,...Brasil que se fez
Numa ilha construída
No interior do continente,
Ilha cercada do Podre Poder
Que se corrompe na política
De meias verdades.
Brasília,...ilha de retalhos
De todos os “brasis” que se viram
Tijolo, terra, aço e construção,
Num mergulho cego
Sobre o sonho de um “Juscelino”,
Qual brasileiro qualquer,
Fruto de Oscar e Lúcio,
Que apesar dos custos
Quis dizer ao mundo
Que é possível sonhar.
Brasília,...das cores de cimento,
Das flores de argumentos,
Dos textos a pretexto do nada,
Da tradução sem lógica
De um Povo que pede oportunidade
Para ser uma nação de Brasileiros.
Brasília, que sua ilha de remendos
Seja um dia o continente oportuno
Para os seus descendentes
De todos os matizes.
Brasília,...que 21 simbolize
O novo século, a nova vida,
Sem intrigas, sem esquinas,
Sem a dúvida do que virá
Pós-Lula, Pós-Dilma,
Pós-Serra, Pós-tudo.
“Brasília: Ilha do Podre Poder”
por Jorge Araújo
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