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Artigos-->Homem-Aranha -- 24/01/2003 - 09:28 (Renato Rosatti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um dos mais cultuados personagens das histórias em quadrinhos da Marvel Comics ganhou finalmente o seu próprio filme no cinema com “Homem-Aranha” (Spider-Man), que estreou no Brasil em 17/05/02. Criado originalmente pelo desenhista Steve Ditko e pelo editor Stan Lee, o super herói apareceu pela primeira vez no último número da revista “Amazing Fantasy” em maio de 1962. O sucesso foi imediato e logo foi criada então sua própria revista em março de 1963 com o nome de “Amazing Spider- Man”. Após 40 anos de seu surgimento e com uma legião imensa de fãs por todo o mundo, “Homem-Aranha” veio às telas do cinema pelas mãos do diretor Sam Raimi (responsável por “The Evil Dead”, 1983, um dos mais grotescos, no bom sentido, filmes de horror de todos os tempos) numa produção de US$ 140 milhões.

A história é sobre um jovem estudioso e tímido, Peter Parker (Tobey Maguire), que vive no bairro de Queens em New York com seus tios May (Rosemary Harris) e Ben (Cliff Robertson). Seu melhor amigo é o jovem Harry Osborn (James Franco), filho de um rico cientista, Norman Osborn (Willem Dafoe), e Parker é apaixonado pela vizinha e colega de escola Mary Jane Watson (Kirsten Dunst), apesar de não se declarar a ela. Numa excursão da escola a um laboratório de uma grande Universidade, Parker acidentalmente é mordido por uma aranha especial alterada geneticamente, a qual reúne as qualidades de diversas outras espécies. A partir desse momento ocorre aos poucos uma transformação genética ao jovem criando nele habilidades especiais como um excelente poder de visão (deixou até de usar os óculos), reflexos super ágeis, capacidade de premonição antecipando os perigos, flexibilidade extraordinária do corpo permitindo escalar qualquer parede e até a misteriosa fabricação de fortes teias. Tentando se adaptar a sua nova condição de um super ser e procurando entender e conhecer melhor seus poderes, o jovem Parker consegue um emprego como fotógrafo freelancer de um jornal através do arrogante editor J. Jonah Jameson (J. K. Simmons). Porém, quando seu tio é assassinado num assalto, o “homem-aranha” Peter Parker passa também a combater o crime nas ruas de sua cidade saltando pelos prédios com suas teias, vindo a enfrentar um super vilão, o Duende Verde, que na verdade é Norman Osborn, pai de seu amigo Harry, que perdeu a sanidade numa experiência que lhe conferiu mais força e inteligência mas transformando-o também num vilão e alternando momentos entre seu lado homem e seu lado criminoso (algo similar como o famoso Dr. Jekyll e Mr. Hyde, ou o médico e o monstro, criado por Robert Louis Stevenson e levado às telas incontáveis vezes).

Como toda super produção, “Homem-Aranha” desfila um show de imagens e efeitos especiais que somente o cinema moderno pode proporcionar, garantindo dessa forma muita ação, visuais incríveis, momentos de humor e diversão certa. Porém, como a maioria dos filmes de grande orçamento voltados para a satisfação básica do público e principalmente visando altos lucros financeiros, “Homem-Aranha” também desfila uma enormidade de clichês e situações previsíveis, com o tradicional final feliz com o mocinho do bem vencendo o bandido do mal, como já era esperado.

Como curiosidade, temos uma cena em que a tia de Peter Parker está hospitalizada devido um ataque do Duende Verde e diz para seu sobrinho que ele está fazendo de tudo para cuidar dela mas deve lembrar-se que ele não era o “super-homem”, num interessante trocadilho com outro famoso super herói dos quadrinhos e depois do cinema também. Uma outra cena curiosa é quando o homem-aranha realiza movimentos acrobáticos para desviar das rotas de perigosos armamentos disparados por seu inimigo Duende Verde, numa clara citação e homenagem ao filme “Matrix”, que foi o pioneiro nesses tipos de movimentos.

Existem diferenças em relação às histórias em quadrinhos do herói aracnídeo que desagradaram muito os fãs, sendo as principais o fato de Parker produzir artificialmente num laboratório o líquido que usava para soltar suas teias, tendo a preocupação constante de manter sempre abastecidos os reservatórios mecânicos que carregava consigo, e também a origem dos super poderes vindos de uma picada de uma aranha afetada por radiação (o que era muito comum nos anos de 1950/60 onde dezenas de filmes utilizavam essa premissa para criarem seus monstros e insetos gigantes e poderosos devido à exposição de radiação). No filme, o herói produz suas próprias teias e a aranha que o mordeu é experimental criada em laboratório.

Mudanças são sempre esperadas e geram diversas interpretações favoráveis ou não, mas independente de tudo isso, “Homem-Aranha” veio ao cinema para divertir seu público através de uma outra mídia além dos quadrinhos que já fazem sucesso há 40 longos anos, e seu filme tem atingido o principal objetivo divertindo platéias no mundo inteiro.
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