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Artigos-->O Conde de Monte Cristo -- 24/01/2003 - 09:31 (Renato Rosatti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dois jovens e ativos atores, os talentosos Jim Caviezel (Olhar de Anjo / Crimes em Primeiro Grau) e Guy Pearce (Amnésia / A Máquina do Tempo), estão dessa vez contracenando juntos numa co-produção entre Estados Unidos e Inglaterra novamente levando às telas do cinema a aventura “O Conde de Monte Cristo” (The Count of Monte Cristo), baseado na famosa obra homônima de Alexandre Dumas.

Com estréia no Brasil em 01/05/02, o filme conta a trajetória dramática do marinheiro Edmond Dantes (Caviezel), numa reviravolta repentina em sua vida, acusado injustamente de traição ao governo francês, sendo preso, espancado, humilhado, e depois conseguindo fugir encontra um tesouro perdido que o torna um Conde e inicia sua vingança contra todos que o traíram. Essa é a premissa básica para uma deliciosa saga de aventura do gênero capa e espada, com todos os elementos característicos desse estilo, com piratas dos mares, duelos de espada, traição, vingança, aristocracia dos ricos Condes em suas enormes mansões, tramas políticas e, é claro, guerras, sendo nesse caso a disputa interna pelo poder na França de Napoleão Bonaparte no século XIX.

“O Conde de Monte Cristo” começa quando um grupo de marinheiros comandados por Dantes e seu amigo Fernand Mondego (Pearce) deixam seu navio num bote juntamente com seu capitão gravemente doente, procurando ajuda médica na ilha de Elba, na costa da Itália, local onde é mantido exilado o poderoso e agora deposto imperador Napoleão Bonaparte. O capitão do navio não resiste e morre, e Dantes é solicitado por Bonaparte para levar uma carta a um amigo na França. Ingenuamente, o marinheiro aceita a missão, e chegando em Marselha ele reencontra sua noiva, a bela Mercedes (Dagmara Dominczyk), e é promovido à capitão do navio pelo proprietário da companhia de navegação. Seu amigo Mondego, com ciúmes de Mercedes e inveja do novo cargo de Dantes, resolve delatá-lo às autoridades sob o comando de Villefort (James Frain), que o condena por traição por possuir a misteriosa carta e ordena sua prisão no Castelo de If, uma estrutura de pedra isolada numa ilha, onde passou por longos treze anos. Lá, ele encontra o abade Faria (interpretado pelo experiente Richard Harris) que o ensina a ler e escrever, além de lutar com faca e espada. Juntos eles cavam um túnel e Dantes consegue fugir, sendo resgatado por um barco pirata e encontrando um amigo leal que o acompanharia para sempre (Luis Guzmán). Juntos eles partem em busca de um tesouro escondido na ilha de Monte Cristo, alertados de sua existência e localização pelo padre Faria, e após descobrirem a fortuna em ouro, Dantes se transforma no Conde de Monte Cristo. Retornando à França agora como um poderoso Conde, ele descobre que seu ex-amigo Fernand Mondego havia se casado com sua noiva Mercedes (que pensava que ele tinha morrido), aumentando ainda mais sua ira, e iniciando seu plano de vingança contra todos aqueles que arruinaram sua vida.

Alguns momentos curiosos e engraçados são quando o padre Faria revela à Dantes que sabia a localização de um tesouro procurado até por Napoleão Bonaparte dizendo que “Sou um padre, não um santo”; ou quando o mesmo Dantes usou uma frase equivalente ao dizer para o rival Mondego em seu leito de morte, ao cravar uma espada sem piedade em seu coração, “Sou um Conde, não um santo”. Outra curiosidade é a semelhança entre o personagem de Dantes preso no Castelo de If e de Papillon, no filme homônimo de 1973, interpretado por Steve McQueen, quando este é preso em condições similares na Ilha do Diabo e consegue fugir após anos de muita persistência.

Enfim, “O Conde de Monte Cristo” é uma divertida aventura de capa e espada, em seus longos mas não cansativos 131 minutos de projeção, onde o espectador inevitavelmente é induzido a torcer pelo drama do antes ingênuo marinheiro Edmond Dantes em sua trajetória de vingança, agora como um poderoso Conde, e na vitória triunfante sobre seus traidores.
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