Ah... que prazer!
Como te querer é nobre!
Estamos a poucas quadras do isolamento idiota,
e eu sinto a proximidade de tuas carícias de ninfa louca.
Tu és a minha delícia,
agora longe dos meus carinhos,
caminhando sei lá onde,
por onde te podem desejar inteira...
Ah... que prazer!
Se lembro de tua mão que treme,
ao tocar-me quase um nada de pecado...
Tarados sentimentos me invadem nesse instante
e umedecem a solidão agreste de nossa distância hipócrita.
Ah... que prazer,
eterna mulher dos meus delírios ímpios! |