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Poesias-->TEZ AMARGA DA LIBERDADE -- 03/05/2001 - 01:11 (Anderson Christofoletti) |
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O pó da cíclica existência
Fremi em minhas veias:
Serpentes esguias
À frágil essência
Dos rebanhos.
Uma ave alva vara minha alvorada
E as vagas pegadas de liberdade neste meu céu
Valem mais que a grave imagem que guarda meus dias
E nutre a minha áspera solidão.
Busco sonhos - confesso!
Mas sonhos que dilacerem a realidade ,
Enlouquecendo os pragmáticos,
Rompendo paradigmas
Com seus feixes de ferina claridade:
Verdade de um coração indefesso.
A incognicível simplicidade da ascese
Alimenta minha coragem de mortal poeta,
Pois sei que onde uma rosa floresce
Haverá sempre uma porta aberta
E que não há revolução branca
Na tez amarga da liberdade.
©Anderson Christofoletti
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