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Discursos-->Inconfidência Usineira - Carta ao Sr. Waldomiro II -- 20/03/2003 - 00:40 (Bruno Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Sr. Valdomiro,
Venho por meio desta, lhe informar que jamais tive a intenção de mudar alguma coisa no site Usina de Letras, e nem mesmo fui consultado sobre isso, e essas mudanças que foram implantadas vieram como uma surpresa à parte.

Concordo que o site precisa se manter na rede e precisa de doações, como já não bastassem os patrocínios. Concordo que é necessário de muita paciência para exercer tarefa dura e penosa que é manter um site em pleno funcionamento, ainda mais um site com o tamanho da Usina de Letras, com mais de noventa e seis mil visitas mensais. Concordo que o site precisa de manutenção...

Entendo e acho justa a cobrança da semestralidade, ou anuidade, pelo uso da Sala de Chat, do Fórum de Discussão, do Quadro de Avisos e até da inserção de um link FALE COM O AUTOR. Mas deixar um sistema de varredura como BUSCA no meio de toda essa meleca é pra mim uma burrice.

Desculpe-me antecipadamente se fui grosseiro, não tive a intenção. Uma carta sempre perderá para uma boa conversa, onde os mal-entendidos são remediados no mesmo instante, já que numa carta os desentendimentos ficam ditos pelo escrito. Por isso repito o que disse antes. Pra mim é uma burrice deixar um sistema de varredura como BUSCA ser apenas uma exclusividade dos assinantes. Explico: O site será exclusivo aos assinantes e nem mesmo os leitores serão respeitados, já que não terão como encontrar aquele autor que sempre tencionaram ler.

Eu por exemplo: Queria ler Denison Souza Borges... E aí? Como faço? Vou clicando em todas as páginas de Artigos até encontrar o nome dele? Quer dizer que nenhum outro mortal poderá vestir o manto sagrado da Usina de Letras e apenas procurar algum autor que lhe melhor servir? Quer dizer que os autores receberão recompensas pela alta produtividade, em detrimento à melhor qualidade? – As leituras.

Ahhh! As leituras! O nosso nobre e enaltecido PLACAR, na forma de um ranking monetário, onde os autores assinantes serão recompensados pelas leituras habituais de suas escrituras. Mas que escrituras, o que! Serão pergaminhos contendo receitas de longevidade, envoltas por uma bruma de mistério e fantasia com o selo sagrado da Usina de Letras.

Como fui contra todas outras mudanças propostas para o site, também sou contra toda essa palhaçada de Autor Assinante. Sou contra pelo simples motivo que não percebi o caminho das pedras. Não percebi a mudança chegando de mansinho, primeiro na forma de um patrocínio mal resolvido, pois até hoje eu ainda não consegui me auto-patrocinar. Depois com a criação da Sala de Chat, que deveria ser chamada de Sala de Bate-Papo, já que o site tem como nobre característica de enaltecer a língua portuguesa ao invés de usar expressões americanizadas. Ah! Mais uma coisa: OS valores da assinatura são: Assinatura Semestral R$ 47,90, e Assinatura Anual R$ 91,90.

Na primeira carta escrita por mim... As coisas eram bem diferentes. Começo a sentir saudades do Usina de Letras como era antigamente. Mas as coisas são sempre assim, e estão em constantes mudanças. Libertas quae sera Tamen! Frase escrita com sangue nos livros de história, mas que representam agora o sentimento escondido de todo Usineiro excluído: A Inconfidência Usineira!

Aos assinantes: As leituras. Aos excluídos: O limbo, o ostracismo e o esquecimento. Porém usaremos de nossa criatividade e encontraremos nosso meio... A natureza sempre encontrou seus meios. Somos assim: Nós, os excluídos.

Descobriremos a programação em , encontrando novos meios de inserir e novas , que nos coloquem em contato com nossos leitores. O sentimento saudosista me carrega de volta ao passado. Saudades do Napoleão Bonaparte... Saudades de todos os outros excluídos da FAVELA DO LADO DE LÁ. Hoje eu me levanto do lôdo onde me encontrava e escolho definitivamente o lado de LÁ dos excluídos, dos marginalizados, dos pobres de espíritos e ruins de vizinhos.

Desde cedo me acostumei a tolerar os incômodos impostos pela ditadura do consumo, e os vizinhos barulhentos que escutam a todas as alturas os berros insanos da Égüinha Pocotó e do Vai Lacraia, Vai Serginho e PIRIPIRIPIRIPIRIPIRI...

Até acho bonito os gritos insandecidos do meu filho com dor de barriga. Como o menino tem força em sua garganta, não é?



Leiam a primeira Carta ao Sr. Waldomiro, ou Liberdade, ainda que a tardinha


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