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Artigos-->A Reencarnação na História -- 27/01/2003 - 00:25 (Fábio R. Boni) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É difícil admitirmos uma Justiça Divina, diante de tantas desigualdades que encontramos no mundo. A quem atribuir a culpa de uma pessoa nascer com tantas desigualdades? Por que alguns são tão brilhantes e outros tão retardados que chegam quase às fronteiras da imbecilidade? Por que para uns os caminhos são fáceis e todas as portas se abrem enquanto outras só se deparam com dificuldades? Por que uns são virtuosos desde o berço e outros já nascem degenerados? Por que uns nascem, belos e sadios e outros já vêm à Luz cegos, surdos ou aleijados? Por que sofrem as criancinhas, que crime cometeram para tão cruelmente padecerem? ...

A lógica nos diz que se uma alma nos é dada no momento do nascimento, sem ela nunca ter vivido antes (se ela tivesse já seria reencarnação), ela não poderia ter dentro de si nenhum sentimento, nem mesmo bom nem mal, pelo fato dela não ter existido para ter conquistado, então como se explicaria tantos dissabores entre pessoas que nunca se viram ?, sentimentos de simpatia por umas e de antipatia por outras ?, gostos diferentes, aptidões diferentes?

Quando se ouve, hoje em dia, alguém falar sobre reencarnação, automaticamente associamos à Doutrina Espírita, pelo fato de muitas pessoas só a conhecerem após terem ouvido falar do Espiritismo.

Doutrina das vidas sucessivas, reencarnação ou também chamada paligenesia remonta desde a mais alta antigüidade, e sobre esta Lei, hoje tão pouco divulgada, o médico e escritor, Dr. Ricardo Di Bernardi, em seu livro “Dos faraós à Física Quântica” diz: “Procurando estabelecer um estudo comparativo sobre a concepção da reencarnação, chegamos à conclusão de que, se não tivessem os homens, no decorrer dos séculos, criado a “Torre de Babel” dos interesses pessoais, parece mesmo que a linguagem seria única...” (pag. 14)

Referências sobre esta Lei, é o que não falta dentre os povos do passado. Encontramo-la nos Cânticos Védicos, no “Código de Manu”, o mais antigo corpo de leis de que se tem notícias, no Baghavad-Gita, e também no Livro dos Mortos, dos Egípcios.

Algumas religiões espiritualistas são partidárias da teoria da metempsicose, que é a reencarnação de espíritos em corpos de animais. O espiritismo não aceita esta teoria, em seu corpo doutrinário, pelo fato de ser contra a lei do progresso. Outro termo muito usado para designar a finalidade da reencarnação é a palavra “Carma”, que é um termo hindu que significa pagamento. O verdadeiro significado da reencarnação, é progresso, onde o espírito através das várias existências que já teve e que terá, vai acumulando conhecimento e bondade, através do estudo e da prática do bem, até atingir a sua finalidade que é a perfeição; portanto atribuir a reencarnação ao sofrimento, castigo e ao pagamento, é fazer dela uma idéia errônea.

No Brasil, foram pesquisados inúmeros casos de reencarnação, dentre eles, oito casos catalogados no livro “Reencarnação no Brasil” do pesquisador e engenheiro Hernani Guimarães de Andrade, que é fundador do IBPP ( Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas ).Terminamos nossas reflexões, com o pensamento de “Orígenes, Discípulo de Clemente, chegando a tecer judiciosas ponderações sobre certos trechos da Escritura como: ( Malaq. 1:2-3 e Jeremias 1:5): Se o nosso destino atual não é determinado pelas obras de nossas existências passadas, o que dizer de um Deus Justo permitindo que o primogênito servisse ao mais jovem e fosse odiado antes de haver cometido atos que merecessem a servidão e o ódio ?, só as nossas vidas anteriores podem explicar a luta de Jacó e Esaú, antes do seu nascimento, a eleição de Jeremias quando ainda estava no seio de sua mãe... e tantos outros fatos que atirarão os descréditos sobre a Justiça Divina, senão forem justificadas pelos atos bons ou maus cometidos ou praticados em existências passadas.” Jayme Andrade, “Espiritismo e as Igrejas Reformadas” ( pag. 183-184)



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