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Cronicas-->Filosofias do Martinho - Crónica 8 -- 07/10/2006 - 10:19 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Filosofias do Martinho - Crónica 8

Ele foi da vila e é da Vila. Foi da roça e mudou-se para a Cidade. Mesmo com todas as mudanças em sua vida, ele é Martinho da Vila, da Roça e da Cidade.
Na roça aprendeu com seu pai que foi meeiro a semear. Plantou paz onde havia a guerra. A semente da alegria foi enterrada nas faces tristonhas.
A mulher perto dele se torna alegre, feliz, como um jardim repleto de flores coloridas. "Ela é a terra virgem, eu semente de paixão".
Como disse Romeo Nunes, ele é humilde e tímido que só os seus íntimos conhecem. É filósofo e poeta. Como todo poeta é um sonhador e "ele pegou do branco a paz maior".
A paz está sempre nas letras de seus sambas. Ele batuca na cozinha fazendo de pratos, garfos e caixas de fósforos seus instrumentos de percussão. Consigo sempre andam os cozinheiros que são violeiros de alto nível. Todos conversam, dão palpites, mas no final "Em casa de batuqueiro só quem fala alto é viola".
A viola bem tocada é como se um anjo tocasse uma linda canção numa harpa. A situação fica muito bonita, pois não há poesia mais simétrica do que a formada pelo anjo e sua harpa. Eles nos dão paz. Paz esta que existe na roça, na praia e até na cidade. No centro urbano é um pouco mais difícil, mas é possível se existir somente amor entre os humanos.
Os brasileiros devem se unir e fazer desse país um paraíso. Todos sorrindo, cantando e dançando. Poderia eu então dizer com todas as letras: "Em qualquer lugar, onde quer que eu vá, eu sou brasileiro".
Se sou carioca, catarinense, goiano, mineiro ou paulista, eu sou brasileiro. Do interior ou da cidade, eu sou brasileiro. Jogador de futebol ou engenheiro, eu sou brasileiro.
Artista amador ou amador das artes, eu sou brasileiro. Marinheiro ou surfista, eu sou brasileiro. Operário ou industriário, eu sou brasileiro.
Não importa a minha raça, minha religião, minha profissão, eu sou brasileiro. Sou igual a todos e todos me respeitam.
Se seu fosse diferente, seria como diz o Martinho: "Em terra de cego quem tem um olho é caolho".
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