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Poesias-->O último novilúnio -- 16/08/2013 - 12:51 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143769014641175500
O último novilúnio



Mal o sol debandava em retirada

A lua despontava em novilúnio

No silêncio só uma aragem soprava.

No seu peito profundo infortúnio



No pobre casebre de pau a pique

Onde há mais de cinqüenta anos vivia

Sua companheira teve um chilique

E entrega a alma, a quem o mundo cria



O intenso golpe da separação

Mutilou-lha a esperança de vida

Só angústia em seu pobre coração

Solidão, a cada dia mais sentida



E no lúgubre casebre miserando

Onde de dia entrava a luz do sol

E à noite o luar, o iluminando

É hoje negrume, sem o arrebol



A doce e amada esposa que partiu

Era a intensa luz do sol, era a lua.

A dor lancinante que ele sentiu

Mesmo que viver possa, continua



Não esquece a afeição tão meiga e doce

Dum amor que foi puro contentamento,

Alegria, e mesmo que assim não fosse

Foi um raio de sol no firmamento!



Porangaba, 15/08/2013

Armando A. C. Garcia



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