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Poesias-->Acende uma vela, Perna seca -- 28/08/2013 - 15:19 (L Henrique Mignone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu, que andei por este mundo com meus gatos,

Compondo feliz minhas canções a Dulcinéia,

Hoje me encontro prostrado e esquecido , largado,

Em cova rasa, em Anchieta , entregue à alcatéia.



Nem mesmo tenho o alento da companhia de meus pais,

De meus irmãos, sepultados em Cachoeiro,

Roubado que fui, enterrado sem menos, sem mais,

Sem sequer uma lápide a indicar meu paradeiro.



Poeta em vida que fui, tolo que deveria ter atentado,

Que com teu nome só rimam crise, deslize e marquise,

E com o de teu marido, blasfemo, extremo e o próprio demo.



Meu desprezo sentirás a cada noite só e insone, prometo,

Até que devolvas o que não é teu, ouvirás minha voz sem clemência:

Acende uma vela, perna seca... tenha um pouco de decência.
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