Secretariado e competência textual
Marcos Fábio Belo Matos
Mestre em Comunicação e Cultura
e professor da disciplina Produção Textual.
Está cada vez mais rara aquela cena do chefe chamando pelo telefone: “Dona Matilde, por favor, venha pegar uma carta comercial para digitar para a empresa tal”. Tempos distantes aqueles em que a secretária ou o secretário apenas digitavam as correspondências da empresa, controlavam a agenda de reuniões da diretoria, marcavam compromissos e organizavam arquivos e pastas de documentos...
Os tempos de hoje exigem, no mercado de secretariado, um profissional que tenha, antes de tudo, uma autonomia textual – entenda-se por esse termo a capacidade de redigir, com clareza, objetividade e precisão, as comunicações que a empresa habitualmente emite para seus diversos públicos. Os diretores de hoje, cada vez mais espremidos pelo tempo, pela agenda, pelos compromissos aqui e acolá, delegam ao profissional de secretariado a incumbência da redação dos seus memorandos, ofícios, cartas comerciais, convites, relatórios, atas, malas diretas, projetos.
Cabe, então, a tomada de consciência de que tal autonomia deve ser incessantemente buscada. Como? Primeiro, pela sistematização da leitura – ler ainda é o melhor remédio para os famosos “brancos” de quem escreve, para o contato com formas distintas de redação, para o acúmulo de informações. Ler tudo o que lhes cair nas mãos, com uma atenção especial para os livros da área. Segundo, pelo treinamento redacional – quem hoje escreve bem é porque veio treinando no decorrer do tempo. Escrever, reescrever o mesmo texto são um ótimo exercício para ir-se aprimorando o estilo e incorporando a prática redacional. E terceiro, pela desmistificação da redação. Escrever não é para iluminados, é para todos aqueles que precisam se comunicar numa linguagem mais formalizada, apenas. O melhor é entender que se precisa escrever, arregaçar as mangas e tomar conta do teclado...
O secretário e a secretária são hoje, cada vez mais, profissionais do texto. Perceber isso e buscar uma competência redacional podem ser o grande diferencial da profissão.
Secretariado e competência textual
Cabe, então, a tomada de consciência de que tal autonomia deve ser incessantemente buscada. Como? Primeiro, pela sistematização da leitura – ler ainda é o melhor remédio para os famosos “brancos” de quem escreve, para o contato com formas distintas de redação, para o acúmulo de informações. Ler tudo o que lhes cair nas mãos, com uma atenção especial para os livros da área. Segundo, pelo treinamento redacional – quem hoje escreve bem é porque veio treinando no decorrer do tempo. Escrever, reescrever o mesmo texto são um ótimo exercício para ir-se aprimorando o estilo e incorporando a prática redacional. E terceiro, pela desmistificação da redação. Escrever não é para iluminados, é para todos aqueles que precisam se comunicar numa linguagem mais formalizada, apenas. O melhor é entender que se precisa escrever, arregaçar as mangas e tomar conta do teclado...
Os tempos de hoje exigem, no mercado de secretariado, um profissional que tenha, antes de tudo, uma autonomia textual – entenda-se por esse termo a capacidade de redigir, com clareza, objetividade e precisão, as comunicações que a empresa habitualmente emite para seus diversos públicos. Os diretores de hoje, cada vez mais espremidos pelo tempo, pela agenda, pelos compromissos aqui e acolá, delegam ao profissional de secretariado a incumbência da redação dos seus memorandos, ofícios, cartas comerciais, convites, relatórios, atas, malas diretas, projetos.
Está cada vez mais rara aquela cena do chefe chamando pelo telefone: “Dona Matilde, por favor, venha pegar uma carta comercial para digitar para a empresa tal”. Tempos distantes aqueles em que a secretária ou o secretário apenas digitavam as correspondências da empresa, controlavam a agenda de reuniões da diretoria, marcavam compromissos e organizavam arquivos e pastas de documentos...
O secretário e a secretária são hoje, cada vez mais, profissionais do texto. Perceber isso e buscar uma competência redacional podem ser o grande diferencial da profissão.
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