Há uma pressa empírica no ar,
Um minuto que passa acelerado,
Um dia que fica para trás,
Um desejo que não volta mais.
Há uma atmosfera perturbadora,
Propondo mudanças profundas
Em processos pontuais.
Há um homem invisível
Mutilando seus sonhos
Para tornar outros possíveis.
Há um misterioso universo
Bem íntimo do ser,
Tão próximo e tão distante,
Carente de invasores.
Há perdido entre nós,
Um alfaiate das histórias alheais.
Há em mim, essa pressa operária,
Traduzindo emoções
Que não reconheço.
“Alfaiate das histórias alheias”
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