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Poesias-->SONS -- 22/09/2013 - 02:10 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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SONS
Te dou umas palavras sem nome,
adúlteras.
Porque elas não podem ficar (deter-se
não podem, não).
Mas são cheias de cristais
de frio, orvalho às vezes
se ditas na madrugada.
Tem umas pernas de gafanhoto
insetos que são, frágeis
devaneios
que visitam meu pensamento.
E não são minhas.
Pertencem a quem
como barco
joga sua âncora
porque ama o mar
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