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Poesias-->Marcas -- 13/10/2013 - 03:00 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Marcas
As dores são pérolas vestidas de coisas
às vezes gente com gente e sem saída
às vezes tudo
e meu repouso na pele como o que sou
tem de passar a limpo
ou mesmo sujar-se de terra
porque vivo.
Revirado como areia em onda forte
meu ser estreia suas loucuras
a cada passo cambaleante
e sobrevive sem cuidado
à sombra do sol
As dores são luas pequenas penduradas
que alucinam corações detidos
e revivem seus espaços dormentes
mordem as partes carentes
acordam deuses estagnados
e como doem...
depois então ou a cada tempo
quero ser feliz sem reticências
sem perder as pérolas, luas,
como tudo no mundo vivo
tudo que respiro
admiro
desejo
beijo |
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