Retorno...!
Há muito que não compareço
Junto a meus Pares com apreço,
Para expressar, para extravasar
Como d’antes,
Os ditos tão esfuziantes,
Que de inspiração peregrina,
Fluíam como água cristalina,
Egressa de manancial perfeito,
Ainda que não mereça este peito.
Tanta luz, tanta motivação e engenho,
Que na arte da palavra gera tanto empenho
Do que tenho em vão pretendido,
Porque o orgulho gera o descabido.
Do que busco realizar e não posso,
Porque nos julgamos exclusivos do que não é só nosso,
Porque reincidimos na vaidade e nos destemores,
Porque esquecemos a fidelidade aos amores,
Que um dia aceitamos prioritários
Na mendicância de luz, qual proletários
De um entendimento maior desta vida !
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