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cronicas-->Filosofias do Martinho - Crónica 10 -- 21/10/2006 - 19:15 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Filosofias do Martinho - Crónica 10

Eu já vi todos os tipos de comparações que se faz a uma mulher, de flores a animais, de nobreza a adjetivos de beleza. Chamávamos antigamente de minha flor de maracujá. Hoje os romànticos ainda as elogiam quando as tratam de minha rosa. No caso de as compararmos com animais fica meio chulo, portanto não vamos tratá-las assim, pois não caberia em uma página. Como título de nobreza é minha rainha, princesa e outros mais. Para deixá-las mais à vontade e satisfazer o ego delas tacamos logo, minha linda, ou doçura, beleza, etc. Esqueci de uma fruta de que chamávamos quando eu era jovem: minha uva.
Sabem qual a fruta que o avó da Dandara colocou numa de suas músicas? Foi a carambola, na frase, "Eu chamo de carambola, moça bonita e sapeca".
Martinho não pensa só naquilo quando compõe. Pensa também no social, político, racismo, etc. Quando ele compõe, ele pensa também em seus filhos. Ele dá graças a Deus que seus filhos não tem que procurar comida nas latas de lixo, ou matar para sobreviver. Ele implora a Deus, com a frase. "Eu não quero as crianças roubando, as veinhas esmolando uma xepa na feira".
A sociedade já está careca de saber que não é dando aos pobres a cesta básica que tudo se revolve. Tem que dar trabalho, carinho e dignidade ao seu irmão. Tudo isso se resume em "Eu não quero esse medo estampado na cara duns negos sem eira nem beira".
A criança pobre agarra-se à sua mãe como uma tábua de salvamento em alto mar. O meu ídolo pensa alto que dá para ouvir as palavras com sentido sócio-sensual. "Eu quero me esconder debaixo dessa sua saia pra fugir do mundo".
O pai de António João e Pedro olha bem nos olhos de sua amada e conclama apaixonado: "Eu quero ser exorcizado pela água benta desse olhar infindo".
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