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Cronicas-->Futucando o cão com vara curta -- 21/10/2006 - 21:45 (Domingos Sávio Fernandes de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
FUTUCANDO O CÃO COM VARA CURTA

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O noticiário está presente em todos os veículos, infelizmente como é o costume, alarmando a sofrida população de humanos da terra. Uma ameaçadora nação asiática está a fortalecer-se belicamente em busca de ogivas nucleares.

O resultado pretendido na divulgação de conotação parcial surte imediato efeito no mundo. As pessoas, sem terem tempo, vontade ou conhecimento para se aprofundarem no assunto, passam imediatamente a nutrirem uma antipatia e rejeição àquela pobre nação.

Cenas aterradoras das bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaki despejadas pelos Estados Unidos da América em 1945 amedrontam a todos. Entramos em pànico diante da possibilidade de novamente termos tal terror. E imaginamos de imediato estarmos próximos do momento de sermos mandados para o espaço ou para o inferno de maneira tão brutal e cruel. Por esses caminhos subliminarmente arquitetados pelos USA, as pessoas passam a compartilhar um pensamento de revanchismo e de identificação do bom contra o mau.

O modelo vem dando certo em termos de aceitação quase unànime de que é preciso que o país mais poderoso do universo, nesse caso visto como o "bom", tome providências imediatas e enérgicas contra o "mau". Assim foi em caso recente da invasão ao Iraque, sob o pretexto de que lá se fabricavam as armas que devastariam a humanidade. Nada era verdade e os EUA hoje se beneficiam em ter o comando do petróleo e impõem regras na casa alheia, ainda que à custa de milhares de vidas. Mesmo assim, continuam covardemente sufocando e exterminando a população iraquiana indefesa e arrasada e o que é pior, divulgam ao mundo que estão sendo úteis aos nativos sem qualquer punição pelo embuste e a deslavada calúnia.

Agora, criaram um tal de "eixo do mal" e tramam medidas económicas de bloqueio de produtos à já pobre e carente Coréia do Norte. Levantam a população mundial contra indefeso país, miserável, dependente,vivendo nessa condição em razão da própria atuação dos Estados Unidos na guerra da
Coréia entre 1950 à 1953 que o dividiu em dois ferrenhos rivais por razões ideológicas conflitantes. Sabemos que tal comportamento é apenas o início e porta de entrada para posteriores ações, ou seja , futuca quem está quieto, sob a falácia de que há perigo global.Em palavras coloquiais, querem nos fazer crer que um valente pittbull apanhe de um pequeno e anêmico poodle.

É do conhecimento universal que violência gera violência e que o adágio de que " faça o que eu digo mas, não faça o que eu faço" há séculos deixou de ser método plausível para solução de problemas.

Os Estados Unidos da América são os responsáveis diretos e talvez únicos do desassossego mundial. Tal qual garotos encrenqueiros vivem a atormentar a humanidade, impondo tiranicamente suas leis e suas vontades.

Possuem o maior arsenal mundial de armas nucleares de efeitos devastadores e proíbem que os demais as tenham. Desejam ludibriar todo o mundo e todos os países fortalecendo-se, armando-se, tornando-se mais ainda imbatíveis.

Como pacifista, cidadão do mundo, exijo também que a nação norte-Americana desarme-se,(qualquer cidadão do mundo, atualmente, tem capacidade para exigir paz, pois estamos na era de um mundo globalizado). Assine tratados e destruam todas as suas bombas atómicas para serenidade mundial. Ocupe-se em reduzir a fome no mundo, erradicar epidemias nos países pobres, reduzir o analfabetismo e criar oportunidade de emprego e renda para a população, se desejam serem vistos como benevolentes e humanitários.

Se pensam que esquecemos a miséria e crueldade que fizeram com o Japão; se pensam que nos ludibriam pousando de pacifistas e cristãos; se pensam que não estamos antenados e observando as suas demoníacas maquinações, enganam-se.

O bom exemplo começa-se de casa. Pois bem, desarmem-se para poderem exigir o desarme dos demais países. Eles apenas estão buscando defenderem-se quando o verdadeiro malfeitor atacá-lo, pois essas promessas há muito vêm sendo feitas.

Duvido que o maior covarde, o mais bondoso ser ao ser atacado não procure defender-se. É preciso que os demais países saiam da covardia e unam-se contra o embusteiro.

Lembro-me, que minha saudosa mãe, em casos parecidos sempre advertia:

-Não futuquem o cão com vara curta!

Cá, já entendíamos a mensagem. O perverso com certeza ao ser molestado reagiria impiedosamente e o agressor estaria vulnerável ao ataque.

Pois então, que cumpram o sapiente ensinamento, deixando-o em paz.
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