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Poesias-->imaginário -- 26/12/2013 - 23:32 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As longas tardes

de inverno

em que ela passava

a sonhar,

tecendo fios de cabelo

com pensamentos

de pássaros



Avoada!

DESMIOLADA!



Porque ela era

"meticulosa",

construíra sua doença

com capricho

com diligência

com elegância

na lentidão das horas

e no silêncio dos dias



Construíra a casa

pouco a pouco

degrau a degrau

palmo a palmo

de forma teatral

Tingiu-a de branco

Também de branco o telhado

o céu, a porta

tamanho dez,

infantil,

tijolo de vinil



Construíra sua doença!

E vivia de desmaios

com olhinhos de borboletas

que batiam trêmulos

como pequenos raios

e desvairadas estrelas

Agora, ela levava a doença,

para o médico,

porque queria vendê-la



E ele teria que procurar uma solução

imaginária

para um problema inexistente



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