Infantes
te pego no colo
te dengo, te rolo,
te ponho de bruços,
te aplaco os soluços.
eu beijo tua boca
e calo teu choro
e fazendo esse amor
sussurramos em coro
o nosso fervor.
te envolvo em carinho.
teu corpo eu aninho
e te deixo dormir.
não há nada entre nós,
quando estamos a sós,
que me faça fugir.
te amo e não nego.
nosso amor é tão cego
que não vê mais distância.
em meus braços és menina,
ser garoto é minha sina,
voltemos, pois, à infância.
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