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Poesias-->DESASTRE com ruido -- 05/03/2014 - 23:06 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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DESASTRE com ruído
O silêncio me leva como barco
e as correntes parecem as horas
passagens de coisas vivas
atiram vagarosas seus segredos.
Como driblar barulhos toscos
se inteira me entrego a ouvir as vozes
porque a vida é o mistério que se mostra
sem mistério nem nada que se esconda?
É um oásis o silencio do silencio
com sua túnica em deslize que me toca
e por mais que sobrem ruídos à minha volta
há uma chave que me leva como boca.
Sou um beijo silencioso, uma gota
quase orvalho na janela ou na folha,
sou ausência disfarçada de barulho
para então morrer na rua
quase rouca
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