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Cronicas-->Razão e Sentimento -- 09/11/2006 - 10:00 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escuto-lhe todas as razões. São fortes, cheia de argumentos. Uma solução pra cada problema "futuro", mesmo para os improváveis. Pra todo abandono uma sábia justificativa. Pra toda ausência de carinho uma explicação convincente. Pra cada promessa não cumprida somente o silêncio... A razão é unilateral. Só vê uma face da moeda.
A razão não vê o buraco negro da alma, nem o coração que chora o filho morto, o amor traído...
Eu escutava tudo atentamente, procurando entender. Mas minha inteligência não entende como se deixa só um Neném; ou como se nega um carinho que já foi dado um dia, no qual ele se alimentava. Não entende agora esse deserto, esse luto que dói. Parece tudo uma mentira cruél. Um conto gótico português.
Então não amavas? Brincavas de amar?
E na primeria encruzilhada, adeus não te quero mais.
E o neném recém nascido chora à beira do Rio, cercado de tubarões,
tanto que tinha pra crescer vai morrendo sem a mamãe.
Claro mamãe tem outros projetos,
antes que cuidar do filho problema.
O bom senso é implacável. Mamãe é forte.
Tudo deve ser melhor que cuidar do filho.
O filho chora, bebe, esperneia, morre sendo levado pelo rio, ao léu...
Seus olhos molhados apenas vê o céu e pede por Deus.
Pra o filho Deus eram os olhos, os seios e os beijos da mãe.
Agora ele vê apenas a tempestade,
quer dormir apesar do barulho da alma,
enquanto seu barco afunda lentamente
nessa aventura de quem confiou, de quem se entregou e perdeu.
Sim, o Neném morrerá talvez, triste menino sem razão.
Não sabe mais pedir, não sabe mais lutar por seu leite.
Só lhe resta agora as aguas que o afogam e as lágrimas que o cegam.
Que Deus proteja seu naufrágio. Temos que criar novos bebes, sem dependência e sem sentimento. temos modernos.
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