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Poesias-->AQUILO -- 08/04/2014 - 22:53 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Aquilo
Abdominalmente aguda a sensação de indiferença
necessariamente tingida de um bom senso abominável:
assim perduram longos e misteriosos anseios
desconhecidos meteoros de questões irresolutas.
Aonde haverá um espaço para um absorto e temível beijo
que não pergunte nem fuja, que se enferruje
de tempo?
Que feito bêbado abuse, que não se importe e invada
que não aguarde nem corra nem considere que deva
explicação
boa forma
delicadeza
crueza
que simplesmente me atinja como se rouba uma fruta
como se pula uma cerca, sem permissão nem aviso.
Que só e apenas revele um fundo vindo de um corpo
onde lateja um vulcão, que feito o meu
queime tudo
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